Tirei a sexta e este sábado para fazer uma “limpa” em coisas que acumulava há anos.
Na verdade, sempre faço isso mais ou menos uma vez por ano.
E a cada ano, mais e mais coisas se vão.
Sempre que faço isso, os ares do escritório dão uma renovada. E naturalmente, me sinto mais leve (ui) 😉
Interessante notar como há coisas que vamos guardando, guardando, guardando com a ideia de que um dia vamos voltar a utiliza-las. E então, num certo ano, numa certa limpeza, aquilo ali já não faz sentido manter próximo, e então se vai.
E o que fica, já aprendi a entender que não, nunca mais vou usar, mas preciso guardar por mais algum tempo, mais alguns anos talvez, até aquele apego inicial se enfraquecer de vez e poder liberar o item em questão para seguir seu rumo.
Porém, tenho percebido que a cada ano tenho sido mais resoluto em me livrar das coisas. Tipo, coisas que antes ficava indeciso se me livrava ou não, agora não resta dúvida: Vai!
Mas o fundamental é a percepção cada vez mais forte do quanto acumulamos coisas. Desnecessárias e também ilusórias. Guardamos todas elas como se a manutenção da vida e da nossa identidade dependesse delas.
E bem no fim, viver é tornar-se independente. No começo, dos pais. Depois, de coisas. Mais tarde, de pessoas. E no fim, quem poderá dizer, do próprio corpo.
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