Resenha divulgada
Com a rara habilidade de interligar o mundo físico e o espiritual, James Van Praagh proporciona imenso conforto àqueles que perderam seus entes queridos, trazendo mensagens inspiradoras e desvendando os mistérios da vida após a morte.
No livro Conversando com os espíritos, você conhecerá histórias de pessoas que, com a ajuda do autor, conseguiram fazer contato com parentes mortos e deram novos rumos a suas vidas – como a mãe que ouviu do filho um pedido de desculpas pelo próprio suicídio e o reencontro de um homem com sua esposa falecida, no qüinquagésimo aniversário de casamento.
Além de surpreendentes relatos como esses, Van Praagh conta a sua jornada em busca do autoconhecimento. Ainda na juventude, ele descobriu a capacidade de se comunicar com os mortos. Aqui ele revela como conseguiu aperfeiçoar seus dons para dar início à carreira como médium.
Com ensinamentos e depoimentos comoventes, o autor nos ajuda a lidar com a dor da perda, ensinando técnicas para desenvolver o sexto sentido, conhecer nossos espíritos-guias e identificar os sinais que vêm do outro lado.
Abra seu coração e deixe este livro mudar para sempre a sua maneira de encarar a vida – e a morte.
- Editora: Sextante
- Autor: JAMES VAN PRAAGH
- ISBN: 8575422340
- Origem: Nacional
- Ano: 2006
- Edição: 1
- Número de páginas: 109
- Acabamento: Brochura
- Formato: Médio
Minha opinião sobre o livro – Conversando com os espíritos
Este livro, escrito em 1997 e lançado no Brasil em 2005, descreve a vida e o trabalho de James Van Praagh, médium americano muito popular nos EUA. Se você busca uma palavra de conforto e consolo diante das crises existenciais pelas quais passamos vez e outra na vida, e principalmente, se você perdeu um ente querido recentemente e procura por um pouco de esperança de que tudo isso vale a pena, este certamente será uma boa opção de leitura.
Toda a narrativa é feita pelo próprio médium e se assemelha muito aos livros espíritas brasileiros, com a diferença que é algo atual. Este autor tem até programas de televisão nos Estados Unidos e seu nome foi projetado mundo afora após aparecer no programa de Larry King.
A mensagem do livro Conversando com os espíritos é surpreendente. Uma pessoa mais cética terá dificuldade de levar a sério tudo que é dito. Mas se você é como eu e crê firmemente na possibilidade da continuidade da vida após a morte, bem como na existência de um mundo espiritual paralelo, e na comunicação entre esse mundo espiritual e este nosso mundo físico, a leitura será muito agradável, prazerosa e reafirmará sua crença e sua esperança de que a morte não é o fim, mas sim uma passagem, ou um recomeço.
Fico pensando em como um cético reagiria diante de uma leitura como essa. Certamente teria James Van Praagh como um sujeito super criativo que adora inventar histórias em que pessoas que perderam entes queridos o procuram, e os espíritos das pessoas que já morreram surgem durante a consulta e passam a revelar detalhes da vida em comum que só eles, os famíliares ainda vivos saberiam. A não ser que Van Praagh seja um grande charlatão, o que duvido bastante, dada a credibilidade que o autor conseguiu, fica ainda mais difícil de se duvidar. As histórias descritas por ele são peculiariares demais, para serem alvo de um pré-julgamento.
Digo isso porque tenho realmente caído na real e visto a vida de forma um pouco mais cética. Não podemos sair por aí crendo em qualquer bobagem que nos falam, em energias invisíveis e outras coisas que no fundo não tem utilidade alguma, principalmente quando querem “tirar” dinheiro de você em troca do manuseio dessas “energias”. Entretanto, sempre deixei claro em meus textos que creio fortemente que toda essa sociedade humana, e o ser humano em si, teve uma origem propositada, e que a vida de cada um de nós aqui tem um propósito – o da evolução – e que a fé nos foi dada no sentido de seguir com esse propósito adiante, na vivência diária, até que em certo momento de nossa existência espiritual, possamos ter revelado a nós o sentido de toda essa grandeza que encontramos ao nosso redor: A sociedade, a vida, o planeta, a natureza, o universo, enfim.
O único ponto negativo do livro que encontrei é ver o autor querendo explicar certos fenômenos espirituais através de conceitos científicos como o eletromagnetismo ou energia. O modo como a energia em forma de calor altera os estados físicos da matéria não tem nada a ver com a suposta “alta frequência” de nosso corpo espiritual. Energia e frequência eletromagnética são ambos fenômenos muito bem conhecidos pela ciência e ao que me parecem tem pouco a ver com os fenômenos espirituais. Estes fenômenos espirituais tem certamente princípios próprios cuja natureza ainda nos é desconhecida. De qualquer forma, relevando-se esses detalhes e se atendo ao que o autor quer realmente demonstrar, a leitura é por demais recomendada.
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