Tudo que veio ou virá até você, foi ou será atraído por você mesmo.
E esse princípio pode ser resumido assim:
PENSAMENTOS SE TORNAM EMOÇÕES. E SUAS EMOÇÕES O ATRAEM ATÉ DETERMINADAS SITUAÇÕES (de saúde, de prosperidade, de afeto, etc).
“O pensamento é a única força que pode produzir riquezas tangíveis, originárias da substância amorfa. A matéria de que todas as coisas são feitas é uma substância que pensa, e pensando nas formas, esta substância as produz.”
Trecho de A Ciência Para Ficar Rico de Wallace D. Wattles – o escritor que inspirou o documentário de Rhonda Byrne – O Segredo.
Além de um desejo e da visualização é preciso sentir-se dentro da situação desejada. O mais importante é a sua EMOÇÃO!
Algumas pessoas dizem que “pediram” por algo, ou “mentalizaram” algo e não se realizou, então não acreditam na Lei da Atração. Mas são constatações superficiais e um tanto “mimadas”. A Lei da Atração não é algo do tipo que funciona ou deixa de funcionar. Lei da Atração é apenas mais um nome que criaram para denominar uma propriedade da vida, intangível e incompreensível para a maior parte das pessoas, mas conhecido a milênios por poucos. É uma propriedade que transforma a vida de quem a conhece e sabe usá-la a seu favor. E é uma propriedade de algo sob o qual estamos imersos. Esse “algo” é a substância “amorfa” citada por Wattles, no livro que inspirou Rhonda a escrever o livro O Segredo.
Entendo essa substância amorfa definida por Wattles ao que os cristãos chamam de Deus em suas qualidades Onipresente, Onisciente e Onipotente. E entendo a Lei da Atração na forma como é divulgada por Rhonda Byrne, Louise Hay, entre outros autores modernos, como a FÉ originalmente descrita por Cristo no novo testamento da bíblia, principalmente nos quatro evangelhos. Entendo que Jesus, em sua magnitude, veio a nós como um de nós, ensinar-nos o imenso PODER que temos, que é justamente o poder da FÉ, ou de usar a lei da atração, entenda como quiser. Infelizmente atualmente muitos acreditam que ter fé é considerar verdade alguns credos religiosos.
Mas a Lei da Atração só “funciona” se você estiver comprometido com seu intento, exatamente o mesmo comprometimento que Jesus exigia das pessoas que queriam ser curadas. Só pensar não basta! A vivência da sensação do desejo atendido é fundamental. A emoção é fundamental. Muitos atribuem super poderes a mente. Nossa mente é apenas um instrumento intelectual – fantástico, é verdade – mas só um instrumento. Este tem total controle sobre nosso corpo e as situações que vivenciamos, e vice-versa. Mas sobre a mente, temos a consciência e o controle. Se você não a controla, então tem vivido no “piloto automático” e tem sido conduzido pelas circunstâncias e por suas necessidades fisiológicas.
E é aqui que você pode entrar em cena – na cena da sua própria vida – não como ator, mas como autor da sua vida. Pois você tem essa liberdade, a liberdade de escolher o que pensar diante das impressões da vida. Por exemplo: Você foi de alguma forma lesado. A reação instantânea e automática é de raiva. Mas você também pode decidir interpretar a situação de outra forma: Fui lesado porque fui desatento e crédulo. Agora passou. Não vou ficar chorando pelo leite derramado. Mas me comprometo a ser mais esperto da próxima vez.
É uma questão de interpretação e de atribuição de significado. Entendendo a vida como uma escola, as situações como lições de um aprendizado constante, além do entendimento de nós estarmos aqui como alunos, os quais naturalmente não sabem tudo e aqui estão para aprender, fica mais fácil manter-se num padrão positivo.
Ninguém é perfeito e é melhor não nos propormos a agir totalmente de acordo com uma suposta “forma correta” de agir senão corremos o risco de ficarmos neuróticos e frustrados. Mas talvez pequenas ações diárias – quem sabe aquela que você entende que pode ser mais fácil para ser praticada – podem fazer grande diferença na sua vida.
Entendo por fim, que depois da consciência, por parte de nós, da existência desse PODER, o resto é com nós. Ficar pedindo coisas a Deus, brigando com ele quando as coisas não vão como achamos que deveriam ser, não resolve e é típico de personalidades mimadas. Aceite-se do jeito que é. Ninguém é perfeito nem tem qualquer obrigação de sê-lo. Mas todos podemos fazer alguma coisa por nós mesmos, por mais simples que seja.
katharine
11 de outubro de 2008 as 18:21
gosto muito mesmo dos textos do Ronaud, mas a todo momento é citado e afirmado que não somos perfeitos…pq? acredito q depende de como cada um se enxerga e se aceita…ser ou não perfeito é relativo…porém acredito q é direito nosso e podemos sim ser perfeitos
Tiago Duarte Gonçalves
21 de fevereiro de 2009 as 23:38
Katharine,
Gostei da sua pergunta, concordo plenamente com a sua citação, podemos sim ser perfeitos, mas o primeiro passo a ser perfeito é descobrir algo em nós q achamos errado e corrigi-los, ou pelo menos tentar consertar… O problema é q quanto mais descobrimos as coisas, mais sabemos q nada sabemos, assim já dizia Sócrates… Só sei q estou aprendendo a usar a substancia amorfa a meu favor e agora percebo o quanto a vida é maravilhosa, costumo resumir tudo isso em uma curta frase q nosso mestre (Jesus) já dizia a milhares de anos atrás… Basta se tornar criança novamente! Os nossos olhos expressam exatamente o q sentimos, olhe nos olhos das criança e sentirá alegria, por serem recém chegados a esse mundo elas parecem aproveitar ao máximo a cada momento como se elas inconscientemente tivessem pedido para vir a esse mundo a um ser supremo…
Conselho para se chegar a um sentimento de criança – esqueça tudo, principalmente ressentimentos, se alguém bateu em seu carro q se dane é só um bem material e no final tudo será resolvido mesmo, se alguém te fez mal por um instante esqueça ele não sabe o poder de ser feliz como vc… apenas seja feliz e tudo dará certo para vc, por felicidade é mesmo q gratidão.
Abraços!!!
jose paulo
01 de julho de 2009 as 9:37
Sensacional a sua facilidade para explicar esses fenômenos, porém, é uma pena que vc se acredite autor e dono de textos que deveriam chegar ao conhecimento do maior número de pessoas possível. Traçando um paralelo, é como se Jesus tivesse registrado e restringido seus ensinamentos, por puro direito autoral.
Triste.
ronaud
01 de julho de 2009 as 12:35
Você não quer me comparar a Jesus, não é?