A mente esquerdista parece uma mente alucinada.
Mas é apenas uma vontade irrefreável de consertar o mundo, aliada a uma certa dificuldade com lógica.
Não por acaso a maioria dos esquerdistas são da área de ciências humanas, e escolhem essa área porque não tem matemática no currículo.
Era pra ser ironia. Mas é uma triste realidade.
E a prova dessa realidade são as vergonhosas contradições entre as opiniões do ideário esquerdista.
(atualização) Tipo esta:
Segue um resumo das mais comuns incoerências da Esquerda brasileira. Veja por si mesmo(a):
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É contra a violência para conter uma criança de 7 anos (com razão), mas é a favor do aborto, que tem um quê de homicídio.
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Da mesma forma, é contra a pena de morte, porque é a favor da vida, mas é a favor do aborto.
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É contra a redução da maioridade penal, porque a prisão não combate a criminalidade, mas vive querendo criminalizar racismo, homofobia, machismo etc como forma de combatê-los.
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Militam para anular pena de crimes “leves”. para combater superlotação, mas querem prisão por crime de ódio na internet.
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Defende mais e mais Estado para regular a vida das pessoas, mas é contra um dos principais agentes do Estado – a Polícia Militar.
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Acredita que uma mulher usando roupas justas e sensuais não justifica o estupro (com razão), mas acredita que o bandido rouba por causa da cultura da ostentação material capitalista.
Ou dito de outro modo: Quando é caso de estupro, alegam que a culpa nunca é da vítima (com razão), mas quando é caso de assalto, alegam que a culpa é da vítima que fica ostentando seus bens despertando a inveja do pobre bandido.
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Vamos supor que a causa da bandidagem fosse mesmo a cultura de ostentação aliada à falta de oportunidades aos mais pobres. Neste caso, o que gera mais oportunidades é justamente uma economia desenvolvida, um mercado pujante, a negociação ampla de itens surgidos da criatividade em ciência e tecnologia, ou seja, o capitalismo funcionando a todo vapor. Mas daí eles são completamente anti-capitalistas e querem que os governos atuem na geração de oportunidades. Ora, governos são balizadores sociais, não geradores de oportunidades e riquezas.
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Gritam aos quatro ventos a necessidade de reduzir a fome no mundo, mas são preponderantemente contra o agro-negócio, cuja super-produção é fundamental para levar comida a quase 8 bilhões de pessoas.
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Acredita nas palavras de Beauvoir: “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher” ao mesmo tempo em que afirma que o gay já nasce gay.
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Dizem que os conceitos de masculino e feminino são construções sociais e devem ser combatidos. Mas defendem a igualdade social, a qual é uma evidente construção social, já que na natureza não encontramos qualquer forma de igualdade. Na natureza sobrevive o mais forte e o que que melhor se adapta ao ambiente.
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Dizem que feminismo não é o contrário de machismo, mas vão te chamar de machista por não concordar com o feminismo.
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Acredita que o evangélico é um câncer da intolerância no Brasil, mas acha que a Europa deve aceitar incondicionalmente os imigrantes islâmicos.
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Um país pode estar devendo até as cuecas e calcinhas de seus habitantes (como acontece com a Grécia), mesmo assim são contra medidas de austeridade.
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Defende que o trabalhador deve deter os meios de produção, para em seguida defender que o trabalhador não deve deter nem parte do seu salário – o FGTS – senão gasta tudo em cachaça.
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Idolatra o regime cubano, mas prefere comprar apartamento em Paris.
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Vota no PT em defesa dos pobres.
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Assim não dá pra conversar.
Ninguém tem obrigação de ser expert em lógica, entretanto, uma certa prudência antes de sair berrando seus ideias aos quatro ventos evitaria o ridículo.
Vale observar que a dificuldade com aspectos lógicos e racionais é a causa primeira do fervor religioso.
Não é de se estranhar, assim, a incrível semelhança entre o fanatismo esquerdista e o fanatismo religioso, ambos profundamente idealistas, convictos de que a realidade DEVERIA ser outra além da que é, só porque assim se quer.
Socialista de Iphone
– Diz que menores de idade praticam um número insignificante de crimes – 5 minutos depois diz que se reduzir a maioridade as prisões irão superlotar;
– Diz que o PT acabou com a pobreza no país, para 5 minutos depois dizer que o aumento da violência no Brasil é consequência da pobreza;
– Odeia Israel e chama a direita liberal/conservadora de nazista;
– Defende a liberação das drogas e enche a boca pra dizer de forma pejorativa que o Aécio Neves é viciado em cocaína;
– Diz que a polícia é fascista, mas defende a ideia de que apenas a polícia possa usar armas;
– Diz que a cadeia não resolve, mas quer que quem conte uma simples piada sobre gays seja preso por homofobia de forma inafiançável;
– Diz que o problema do mundo é o livre mercado e logo depois diz que Cuba só vai mal por causa do embargo “econômico” norte-americano;
– Diz que meritocracia simplesmente não existe, mas diz que a Dilma ganhou única e exclusiva por mérito;
– Defende literalmente os ideais de Benito Mussolini – tudo para o Estado, nada fora do Estado – e chama quem ousar ser contra de fascista;
– Diz que combate os estereótipos de cor, sexo, classe social mas chama os outros de coxinha, de elite branca e por aí vai;
– Prega o fim do “consumismo” capitalista num dia e defende um salário mínimo de R$ 3.000,00 noutro dia;
– Fala que impeachment é golpe mas já gritou Fora Collor, Fora FHC e hoje grita Fora Temer, Fora Cunha e Fora Alckmin;
🙄 haja paciência
Mais um pouco
Nos protestos de 2013, a esquerda, que sempre defendeu o povo, percebeu que o povo que ia às ruas não defendia exatamente as coisas que ela achava que o povo deveria defender. Então passou a questionar se o tal povo era povo mesmo, e depois, a questionar o próprio povo.
Tem uma parcela da esquerda que é divertida. Prefere ficar do lado dos livros a ficar do lado das gentes. Enquanto o povo nas ruas não for “o meu povo” — aquele sobre o qual ela leu e idealizou a vida inteira –, é melhor que não tenha povo nenhum. Que siga silente. Até, quem sabe, um dia, talvez, por alguma casualidade (que ela acha que se deve à iluminação, à conscientização, à politização, ao desvelamento do sofrimento para essas massas que já o sentem todo o dia, todo dia), surgir O Povo — essa instituição que, por essa esquerda, pelo visto, tem até copyright. Victor Cândido Porto
Assim Millôr entendia tal postura mental:
O comunismo é uma espécie de alfaiate que quando a roupa não fica boa, faz alterações no cliente. Millôr Fernandes
…and The Oscar goes to:
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