Meses atrás relatei aqui uma experiência (clique e leia) que pode ser considerada uma experiência espiritual, de um amigo muito chegado.
Semana passada ouvi outro relato muito contundente a respeito da possível existência de um mundo espiritual além deste, tema tão questionado e até rejeitado por céticos e pelo meio intelectual.
Antes do relato em si devo comentar algo que já deve ter feito parte de suas observações. Já percebeu que quanto mais uma pessoa vê o mundo de maneira mental, ou seja, quanto mais racional e intelectual for alguém, menos propenso será a viver experiências ditas espirituais? O que gera uma situação curiosa. Por não serem capazes de vivenciar tais experiências, assumem que não existem. Mas parece haver justamente um bloqueio, como se a vivência de experiências espirituais não estivesse (e não está mesmo) na mente e no intelecto, e sim, no corpo de forma geral. Parece haver, entre a mediunidade (dom que permite tais experiências) e o intelecto uma proporção inversa, como por exemplo, tentar falar e escrever ao mesmo tempo: simplesmente não dá!
O que ouvi
Uma amiga, insuspeita porque nunca foi dada a assuntos místicos ou esotéricos, muito ao contrário, uma pessoa focada no trabalho e em curtir as coisas boas da vida, viveu por 9 anos na Itália. De volta ao Brasil, pudemos conversar bastante sobre – como sempre digo – essas coisas boas de se conversar, dinheiro, família, espiritualidade… Então, a certa altura, a conversa rumou para a espiritualidade, e ela contou de uma ocasião vivida na Itália ainda.
Estava ela num grupo de amigos fazendo aquela brincadeira com o copo, em que se invocam espíritos e busca-se comunicação e respostas com eles. Coisa pela qual nunca dei muita atenção, embora já tivesse ouvido falar bastante.
Resumindo beeem a conversa, disse-me ela que, LÁ NA ITÁLIA, onde ninguém na roda falava português com exceção dela mesma, “disseram”, através do copo, em PORTUGUÊS, que o avô dela queria falar com ela. Avô recém falecido no Brasil, com quem ela pouco contato teve. Como disse ela, era só “Bença vô”, “Bença vó” e o convívio com seus avós se resumia nisso. Através do copo, o “avô” da minha amiga disse que queria mandar um recado para a mãe dela (filha dele, no caso). E pra completar, a entidade disse o próprio nome. O nome do avô dela era um nome daqueles super antigos e incomuns – que ela mesma teve dificuldade de lembrar enquanto me relatava o fato ( neta desnaturada 🙂 ) – algo como “joscenildo”. Nome nada comum na Itália.
Disse-me ela, que ficou tão estupefata que parou a brincadeira ali mesmo. O medo venceu a curiosidade de saber o que a entidade, ou seu avô, queria falar para a mãe dela. Disse ainda, por fim, que muitos de seus amigos, mais desconfiados do que céticos propriamente, saíram dali de boca aberta e pensativos…
Pois é!
Procurando na internet vi que há vários e vários relatos sobre a brincadeira do copo. Leia esta. Acho que pra quem tem dúvidas a respeito da existência de um mundo, ou dimensão espiritual, e quer mesmo averiguar, é só correr atrás.
Ou não fazer nada e continuar com seus preconceitos, o que é muito mais fácil, não é?
Aviso que nomes de pessoas e de detalhes foram alterados para preservar a privacidade das pessoas envolvidas. Isso aqui é o testemunho de um testemunho, mas de qualquer forma eu não escreveria isso se fosse para fazer papel de bobo.
Cerebrodeus
11 de fevereiro de 2011 as 17:15
Com certeza em algum momento da vida esta pessoa comentou com alguem da roda sobre este assunto qto ao nome e facíl poiso nome e soletrado na roda e qdo nao é a letra é negado assim fica facíl. Talvez este ano o coelhinho da pascoa lhes façam uma visita.