Resenha divulgada
Religião para ateus, a obra mais recente de Alain de Botton, parte da premissa de que, com ou sem fé, é possível encontrar aspectos úteis, interessantes e consoladores nas religiões. E examina as possibilidades de transferir algumas dessas ideias e práticas para a vida secular.
Nesse livro provocante e original, Alain de Botton sugere que a sociedade contemporânea tem muito a aprender com as religiões ao tratar de questões como vida em comunidade, moralidade, educação e arte. Ao descartar os dogmas e o sobrenatural, o livro resgata uma sabedoria que pertence a toda a humanidade, inclusive aos mais céticos.
Uma reflexão original e bem-humorada, ilustrado com várias e várias imagens, a respeito do papel da religião na vida contemporânea, capaz de agradar a qualquer leitor, independentemente de seu credo.
“Ideias filosóficas, conselhos provocantes e pensamentos sobre literatura são malabaristicamente lançados para o alto, como se fossem bolas, em todos os livros de Alain de Botton.”
Opinião sobre o livro Religião para Ateus
Esse é uma daqueles livros que compramos meio sem saber o que vamos encontrar, com o qual porém acabamos tendo uma surpresa agradável e estimulante.
Como já dito aqui em vários textos, tenho um pé atrás em relação a como ateus alardam seu ateísmo, tornando-se com isso muitas vezes até mais chatos do que crentes fanáticos. Penso que ser ateu implica em ser inteligente, e ser inteligente implica não só em ser um repositório ambulante de conhecimentos inúteis mas, sobretudo, em saber entender e compreender a natureza humana sabendo lidar razoavelmente com ela. Tal postura implica ACEITAR como parte dessa natureza humana que boa parte das pessoas PRECISA acreditar, e não somente raciocinar.
E Religião para Ateus aceita e abarca essa característica abertamente. Portanto, senti grande admiração em relação ao autor por encontrar um ateu resoluto chamando céticos e ateus para perceberem que sim, as religiões tem muito a nos ensinar mesmo – e sobretudo – quando ignoramos seus aspectos metafísicos e focamos em suas ações sociais e práticas, sempre muito humanas.
Desse modo o autor passa o livro inteiro comentando aspectos da convivência social que as pessoas de modo geral consideram secundárias nessa sociedade em que só o que importa é o tamanho da sua conta bancária e o tanto de lucro que se é capaz de gerar para uma empresa. Sendo assim os temas comunidade, gentileza, educação, ternura, pessimismo, perspectiva, arte, arquitetura e instituições dividem e perfazem os capítulos de Religião para Ateus, um livro interessantíssimo, repleto de quebras de paradigmas e de visões alternativas, quase sempre mais humanas, sobre o modo como o ser humano tem conduzido sua sociedade contemporânea.
A proposição do livro é questionar o ateísmo contemporâneo com sua postura lógica e combativa, sugerindo uma postura mais aberta e humana.
Ary Souza Ser
23 de março de 2012 as 19:40
Deus não tem religião.
Desvendar a hipocrisia dos míticos e místicos. Conscientizando homens, mulheres e adolescentes sobre as falsas religiões, doutrinas, seitas e falsos profetas.
È necessário sabedoria e discernimento para compreender o que vem a seguir:
“A estupidez e o fanatismo do homem não os permitem perceber que Deus não tem religião”:
Para o estúpido nenhuma explicação é precisa;
Para o fanático nenhuma explicação é admissível”.
A minha maior alegria não é dizer que creio em Deus. É saber que Deus crê em mim.
marta santos
22 de abril de 2012 as 1:01
Ao que se diz ateu: se estão lançando um livro com a preocupação de se ter uma religião para eles, quer dizer então que eles acreditam em alguma coisa. Portanto, deixam de ser ateu. Eles próprios deviam entender que o fato de não creem em nada já é uma crença, e como podem ser ateus. Penso que enganam a si mesmo. E digo mais, Deus é maravilhoso e é muito bom acredito nele. Experimentem! Vcs vão encontrar o maior prazer do mundo e vão se saciar das maravilhas que Ele pode fazer por cada um.
Assis Utsch
23 de junho de 2012 as 18:02
Comentar um livro sem ler, conforme você está fazendo, só pode levá-lo a fazer esses comentários disparatados.
De qualquer maneira Deus é apenas um conceito, Ele é da mesma natureza dos deuses, semideuses, divindades, fetiches, toténs, xamãs, etc. São entidades criadas desde o homem primitivo, quando a consciência recém-adquirida, a partir de evolução, obrigou nossos ancestrais a buscar uma Proteção, conquanto apenas imaginária. As religiões se perpetuaram e se alimentam justamente dos medos, do desespero diante da morte. Mas elas não passam de superstições mais elaboradas. Mas Deus quer que você doe até doer. E depois da doação os doadores ficarão com Deus, enquanto os coletores ficarão com o dinheiro. Religião é isso.
Felipe Ácredito em alguma coisa
28 de junho de 2012 as 0:07
Olá, não li esse livro ainda, mas penso que a religião foi fundamental na organização social desde os tempos mais remotos, portanto ela tem alguma importância. Nao querendo entrar num bate papo moralista, mas ja entrando, hoje eu vejo como cético que é melhor pessoas bossais ter algo para acrditar do que viver do próprio acaso e causar infelicidade na sua vida e na vida de outras pessoas. Um grnade abraço a todos