Quando você sai pra rua para resolver suas coisas do dia a dia, encontra um mundo tranquilo onde cada um está cuidando da vida, trabalhando e vivendo um dia de cada vez, principalmente em cidades pequenas como a que eu moro. Parece que ali fora todos ainda vivem no século XX.

DAÍ

Você entra no Facebook ou no Twitter (e na internet de modo geral) e encontra basicamente pessoas preocupadas:

São preocupações com animais, com árvores, com prédios históricos, com crianças, com racismo, com machismo, com a homofobia, com corrupção, com a política, com o governo, com a educação, com os relacionamentos, com a inveja alheia, com a evolução espiritual, etc.

O mundo lá fora me parece mais acolhedor e menos tenso.

Tudo isso me faz sentir “Saudade do simples”,  como comentou acertadamente a amiga Tâmara Abdulhamid, recentemente.

(Sim, eu sei que bastava eu sair do Facebook. E já teria saído, como fiz com o Orkut, caso não dependesse em parte daquilo lá  para viver e caso a rede social não tivesse, de fato, alguns aspectos positivos e interessantes tais como o contato instantâneo com pessoas queridas e distantes e a possibilidade de acompanhar gente com um conteúdo melhor através do recurso “listas” que o FB oferece, o que nos permite uma certa curadoria)

Enfim, o rapaz soube ironizar perfeitamente o que comentei acima:

Quem está errado hoje?

Quem está errado hoje?