De 11 de janeiro de 1999.
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Um novo mundo
Simples, e no amor complexo
Intenso, vivido a fundo
Será dos cristais o reflexo
Representado pelo brilho
De Deus, no puro espírito
Um reflexo de paixão e da presença
Daquela que me causa alívio
Uma vida nova
A minha, e de alguém mais
Juntos, com passagens luxuosas
por momentos sem iguais
Perfeita, a jornada
E tudo mais presente, felicidade
Ao meu redor, a flor… dlírio
Hagia flor; meu divino amor
Tudo, por entender alegria
Sem poeiras e sujeiras
Na mente ou na mobília
Só o que vale a pena
Minha vivência; legítima fantasia
Demais, é tão bem falar
Da redenção; duma dívida
Como rachaduras em navios
Que curaram; que curei-me da ferida
Agora e pra sempre a glória
Sentimentos em voga;
Amor e paixão por uma vitória
A recompensa, a espera e a demora
São ideais… Onde vejo tudo
Meu ideal, meu sonho de futuro
Quando olho pro grande lago
E em volta, nada parado
Fico não sem palavras…
Mas sem ações…
lá a natureza sagrada
Donde emanam lindas visões
Dentre muitas o espírito divino
Dentre tantas um olhar feminino
Entre a névoa paisagens surgindo
Com castelos medievais ruindo
Com lindas damas sorrindo
Homens vestindo puro linho
Crianças mirando o céu, infinito
Um tempo de trevas, mas bonito
Talvez… Este seja meu mundo
Minha vida nova, a jornada…
A que eu quero. Com o brilho,
das trevas e da magia
Das névoas e da fantasia
Da Europa de poesias,
de feitiçarias e heresias
Flores… dlírios. Amores divinos
Dum tempo que não volta…
Pra muitos, pouco atrevidos
pois pra mim será agora.
Uma vida, de cenas e frases
com acentos e crases
com desequilíbrios e igualdade
com músicas que comprazem
com comidas que satisfazem
com saúde, saudades, bandagens…
Mas muito amor, paixão, felicidades…
/ Ronaud Pereira /
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