Ainda hoje, mesmo que esporadicamente, costumo me referir ao que vejo como “frescuras”, como algo gay.
Mas nunca fui de ressaltar os aspectos afeminados e o próprio comportamento de gays e homossexuais de modo vil, como se eu fosse muito superior por ser hétero.
Reparo, sim, pois há uma certa incoerência entre o que se vê e o agir do indivíduo, embora cada vez mais procure não manifestar qualquer estranhamento e, se entrar em contato com o sujeito, tento agir normalmente, e também não comentar depois.
Uma das atitudes mais nobres e menos praticadas por nós é não comentar sobre os defeitos alheios, primeiramente, porque apontamos o defeito no outro para ocultar o nosso e, com isso, parecermos superiores, mas em especial, porque o que vemos como “defeito”, pode não ser defeito. Talvez, isso sim, seja a nossa mentalidade que esteja defeituosa.
Morgan Freeman explica melhor que eu:
Enfim, é uma questão de reeducação da nossa parte.
Mas não vejo com bons olhos pisar em quem já vive pisoteado por não ser o que os outros esperam que ele seja.
Só Deus sabe o drama que vive o sujeito que se encontra num corpo que não se conforma com sua mentalidade.
Então hoje, encontrei este tweet de Regina Navarro, onde ela afirma:
“Homens seguros de sua orientação heterossexual, sem necessidade de perseguir o ideal masculino, não costumam apresentar reação homofóbica.”
E fiquei refletindo:
Se for assim, 90% dos meus amigos e conhecidos revelam alguma insegurança a respeito de sua heterossexualidade.
o.O
Até nisso o silêncio se sai como a melhor escolha.
Para não revelar mais de si do que gostaria, não comente.
😉
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Muito Obrigado a cada um que nestes 15 anos de site deixou um pouquinho de si por aqui ;)