As pessoas dizem: “Sou isso, sou aquilo”. Elas precisam de rótulos, de uma identificação no mundo, para se adequarem à aprovação alheia. Nada mais são que BENGALAS existenciais. MULETAS!!! Precisam pertencer a algum grupo, seguir alguma idéia, senão sentem-se deslocadas, inexistentes, sem chão.
O grupo legitima o indivíduo. Mas o que dizer do indivíduo que precisa ser legitimado? É normal? Não é?
Não sei…
Eu sempre digo: Não sou nada. Não corro atrás de rótulos conferidos por outros – em especial universidades caça-niqueis – para mostrarmos aos outros que temos alguma competência em troca de algum dinheiro.
Acho ridículo ostentar títulos. Até entendo que para exercer certas profissões, tempos a obrigação de conquistá-los. Nada mais natural. Os títulos que nos são conferidos por nossa competência comprovada tem mais valor. Agora ficar ostentando? Isso só revela uma puta falta de autoestima.
Mas essa minha postura também tem consequências. Gosto de dinheiro, mas não estou a venda. Tenho dificuldade em admitir que eu “tenha” que me enquadrar em certos perfis esperados pelo mercado, constituído por gente que geralmente desconsidero.
Apenas faço o que tenho que fazer, e algumas outras poucas coisas que gosto de fazer… Não sei se é certo ou errado, só sei que me sinto bem adotando essa postura. Até hoje, me foi o único caminho possível.
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