Quem é muito crítico, acaba sendo pessimista, porque encontra problema em tudo. Também porque percebeu que as pessoas são de modo geral intrinsecamente egoístas e interesseiras e só são boazinhas com vista a algo mais, como atenção, afagos verbais (ou físicos), bens materiais ou ainda reconhecimento e prestígio. Perceberam que o mundo não é um conto-de-fadas, muito embora filmes, desenhos animados e livros queiram nos convencer disso o tempo todo.
Mas essa postura crítica, que provoca um prazerzinho estúpido por nos sentirmos mais espertos que os outros, quando é extrema, se torna equivocada. Porque, acredite você ou não, no mundo realmente há pessoas que são genuinamente boas e desinteressadas.
Podem ser poucas, mas existem.
Inteligência x Felicidade
E além do mais, de que adianta ser inteligente e ser infeliz?
Felicidade em pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço. Ernest Hemingway
A afirmação acima me soa bem verdadeira.
Ser feliz pode ser difícil, mas não é com pessimismo que você vai conseguir.
Felicidade obrigatória
Por outro lado, há uma pressão a respeito da felicidade:
Por que TEMOS que ser felizes?
De onde surgiu essa obrigação? Ora, de modo geral a felicidade surge em nossa vida como momentos pontuais em meio a um sem fim de momentos medíocres. Tem que ser muito tolo, ou muito alheio às responsabilidades chatas da vida para se sentir extremamente feliz o tempo todo.
Não é errado não estar feliz.
É apenas normal.
Novos Comentários Encerrados
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Muito Obrigado a cada um que nestes 15 anos de site deixou um pouquinho de si por aqui ;)