Texto Publicado em 1 de agosto de 2017, atualizado com novas imagens em 21 de maio de 2020.
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A internet é um instrumento fabuloso de instrução e estudo gratuitos, quando se escolhe utilizá-la para tais fins.
Sempre tive um interesse intenso por Arquitetura, embora não tenha escolhido esta área para a dedicação profissional, infelizmente.
Dentro da arquitetura, o que mais me atrai são os estilos arquitetônicos de cada época. E assim, pesquisando esporadicamente sobre prédios antigos da cidade de Itajaí, fui, aos poucos e sem querer, descobrindo o que foi um dia nossa antiga e mais charmosa capital brasileira, o Rio de Janeiro.
Foi no Rio de Janeiro que o Brasil começou a ser o Brasil que conhecemos hoje, após a vinda da família real portuguesa para lá em 1808. Praticamente tudo que você leu ou ouviu falar sobre a história brasileira, aconteceu lá. Você pode nunca ter pisado no Rio, mas certamente há muito do Rio de Janeiro dentro de você, principalmente da riquíssima cultura brasileira que teve no Rio seu berço e depois foi propagada pela carioquíssima Rede Globo (para o bem e para o mal) para todos os rincões deste incrível e mal conduzido país.
Que possamos resgatar, preservar e cultivar nossa história, para que não repitamos os velhos erros, e possamos viver mais acertos. Faço aqui minha parte com a seleção de textos e imagens abaixo.
Trilha sonora
Este é um post longo, e é sobre as primeiras décadas do século XX. Sugiro se ambientar na brasilidade carioca com esta sequência de Chorinho:
Dê o play acima e… Boa viagem (ao passado)!
A Avenida Central
As fotos que seguem mais abaixo fazem parte de um estudo pessoal, motivado por mera curiosidade e verdadeira paixão pela arquitetura antiga (e um sério questionamento sobre a “arquitetura moderna”), além de uma admiração já não muito recente, saudosista, pelo que um dia foi nosso ainda lindo Rio de Janeiro.
Tudo começou com uma pesquisa dos prédios mais antigos das cidades de Itajaí e Joinville, a primeira onde me criei, e a segunda, onde nasci e tenho parentes. De foto em foto antiga, disponíveis no Google Imagens, me deparei com o demolido Palácio Monroe, do Rio antigo, triste descoberta que me abriu os olhos para esta questão da precária preservação do patrimônio arquitetônico brasileiro e que resultou neste post.
Não sou muito viajado, mas tive a oportunidade de viajar a Buenos Aires e a Montevidéu. Voltei dessas viagens encantado com a rica arquitetura do início do século XX ainda bem preservadas em ambas as cidades, e cismado com o fato das duas maiores cidades brasileiras, Rio e São Paulo, ambas tão antigas quanto as capitais que visitei, não terem também belas avenidas marcadas por prédios históricos.
A partir do Monroe fui descobrindo que o Rio de Janeiro teve esta avenida, mas deixou que fosse destruída pela ganância de empresários descompromissados e descaso dos arquitetos modernistas com nossa tradição.
Fui encontrando dezenas de prédios antigos do Rio, boa parte construídos na Antiga Avenida Central e, infelizmente, a maioria também demolido. Uma vez que percebi que a maioria dessas fotos estava sumindo dos servidores de imagens, achei interessante recolhê-las no meu servidor e assim, disponibilizá-las neste post, junto a alguns interessantes comentários sobre a antiga Avenida Central:
A Avenida Rio Branco, para aqueles que não se lembram, é a antiga Avenida Central, inaugurada aos 15 de novembro de 1905 como parte de um projeto de modernização da cidade do Rio de Janeiro e como prova definitiva de que éramos “civilizados”. Foi uma obra concebida pelo engenheiro Paulo de Frontin que depois virou elevado e foi a pique vitimado pela “stress corrosion”, como se disse à época. “João do Rio a definiu como “esse grande Sabá arquitetônico de dois quilômetros”, por onde passa “o Rio inteiro, o Rio anônimo e o Rio conhecido”. Fonte
Concluída em apenas 20 meses e 7 dias, na inauguração, estava com 30 prédios prontos, 85 em andamento e apenas 4 terrenos a venda.
Estava toda pavimentada, arborizada, iluminada e com calçadas para pedestres feitas em pedra portuguesa formando desenhos artísticos, estas foram obra de 32 mestres calceteiros vindos de Portugal, cedidos pela Câmara de Lisboa.
A Avenida recebeu 53 paus-brasil e 358 jambeiros, para torná-la mais bela e fresca.
Foi planejada para ter 33 metros de largura e 1.800 metros de extensão, as calçadas tinham sete metros de largura e ainda foi previsto um refúgio para pedestres entre as duas pistas, o canteiro central, com árvores e postes de iluminação.
Para sua construção a equipe, encontrou diversos obstáculos nas condições topográficas, por exemplo o corte nos morros do Castelo e de São Bento. Também a resistência de seus antigos moradores e a opinião de políticos e da imprensa.
No projeto, seus idealizadores e construtores puderam com a sua construção, superar a largura da Avenida de Mayo, em Buenos Aires, o que ficou como motivo de orgulho, em quase tudo que se faz lá, está a velha competição por superar algo já feito.
Foi inaugurada em 15 de novembro de 1905, com grandes chuvas desde a véspera e com duras críticas da imprensa no tratamento às questões sociais que o empreendimento gerou.
Na época da inauguração, a Avenida Central fazia a ligação do mar com o mar, pois a área onde hoje fica o Aterro do Flamengo ainda não existia. No ato da inauguração, a avenida contava com 30 prédios acabados, 85 em fase de construção, todos respeitando um padrão arquitetônico inspirados nos moldes parisienses.
Inaugurada com o nome de Avenida Central, a via foi rebatizada em 21 de fevereiro de 1912 em homenagem póstuma ao Barão de Rio Branco, um diplomata brasileiro responsável por garantir o acesso às fronteiras brasileiras.
A partir dos anos de 1940 as técnicas de arquitetura avançaram e evoluíram. Como consequência dessa evolução, os novos prédios que ali estavam sendo construídos acabaram perdendo o padrão respeitado pelos antigos, o que acabou descaracterizando-a arquitetonicamente. Fonte
Fotos da Antiga Avenida Central e Rio Branco
Esta pesquisa obteve fotos disponibilizadas na internet, através do Google Imagens. A fonte de informações sobre cada uma delas é escassa ou inexistente. A maioria das fotos abaixo foi tirada pelos fotógrafos do início do século XX – Marc Ferrez e Augusto Malta. Outras autorias são desconhecidas. Se você eventualmente conhece, indique na parte de comentários deste post. A maioria delas estão expostas em arquivos virtuais como o Instituto Moreira Salles, o Brasiliana Fotográfica e outras coleções particulares disponíveis e online.
O intuito da exposição abaixo é meramente de resgate histórico e de identidade – carioca e brasileira. A sequência das imagens segue uma ordem aproximadamente cronológica, e vão de 1904, época da abertura e construção da Avenida Central, até 1950, época em que os prédios começaram a ser demolidos. Finalizamos, por fim, com duas imagens de 2016, ambas retiradas do aplicativo Google Street View.
Anos 1900
Nesta foto acima, além de uma Avenida Central recém aberta, com as obras dos prédios ainda em seu início, destaca-se a Igreja da Candelária, o histórico Morro do Castelo e o Pão de Açúcar.
Acima, da esquerda para o centro da imagem, vemos o quarteirão entre as ruas da Assembléia e 7 de Setembro, onde aparecem o edifício da Casa Lopes Fernandes & Cia. em fase de construção, a Casa Barbosa, Freitas & Cia, a loja de Mme. Rosenvald (que entre 1910 e 1911 também sediou o Cinema Kosmos) e a sede do jornal “O Paiz”.
Nesta foto acima, em sentido oposto da foto anterior, também destaca-se ao fundo a Igreja da Candelária e o Morro de São Bento.
Esta foto acima foi tirada do mesmo lugar, porém pouco tempo depois do que a foto anterior. Percebe-se duas obras bem em meio às fotos. A mais adiantada é do prédio da Cia Guinle, a outra, do Jornal do Commercio.
Inauguração
Os primeiros Carnavais na Avenida Rio Branco
Acima, é Carnaval, e carros desfilam na Avenida Rio Branco, esboçando aquilo que décadas depois se tornariam os magníficos carros alegóricos da Sapucaí.
Outras imagens dos primeiros anos da Avenida Central
Nesta foto acima, o prédio sozinho na quadra ao centro ainda resiste.
Sobre esta imagem acima, uma descrição mais detalhada:
Vista tomada em direção à Praça Marechal Floriano.
À esquerda, a esquina com a Rua São Bento e o edifício nº 21, 23, 25, 27, projetado pelo arquiteto Joaquim Bejarano e que sediou o Departamento de Immigração.
No canto direito (ao fundo), a esquina com a Rua Mayrink Veiga e o edifício nº 22, 24, 26, sede da Companhia E. F. São Paulo e Rio Grande e, mais adiante, a Caixa de Amortização.
Fotógrafo / editor: A. Ribeiro.
Cartão-postal circulado em 1908.
Anos 10
Na foto acima, destaca-se a sede da empresa Guinle & Cia, da poderosa família Guinle, que construiu além deste, outros cinco prédios na Avenida Central.
Nesta foto acima, destaca-se à direita, os prédios da Guinle e Cia e o prédio da Casa Colombo. Entre as cúpulas destes dois prédios em primeiro plano, percebe-se a cúpula da Catedral da Candelária, situada mais longe, porém parecendo estar perto devido aos efeitos da lente tele-objetiva.
O Café Sympathia, que também pode ser visto na imagem abaixo.
Edifício Lafont (depois rebatizado Palácio Rio Branco). Localizava-se na esquina da Av. Central e Santa Luzia. Foi durante anos o primeiro (e único) prédio de apartamentos luxuosos da cidade.
Era,segundo relatos da época, o retrato do que havia de melhor da arquitetura francesa. Seu interior era cópia fiel das mais luxuosas “maisons” parisienses do início do século.
Infelizmente, como quase tudo que existia naquela área, foi demolido.
Fonte/Pesquisa – Hemeroteca Digital Brasileira
Anos 20
Na imagem acima está a Associação dos Empregados do Comércio (o prédio branco, que no seu térreo tinha a Sorveteria Alvear e onde funcionou também Casa Limoges de Porcelanas), seguido pela Casa Arthur Napoleão, de instrumentos e partituras musicais, o Clube de Engenharia (vencedor do Concurso das Fachadas, promovido pela Comissão Construtora da Avenida) e a redação do Jornal O Paiz, nas esquinas com a rua 7 de Setembro. Fonte
O mesmo prédio da AEC pode ser visto nas imagens abaixo, à direita, seguido por mais dois prédios comerciais menores – aparentemente o primeiro seria o Cinema Pathé e o segundo desconhecido – e a base do prédio do Jornal do Brasil ao centro da imagem.
Anos 30
Tragédia
Este foi dos fatos que marcaram o início do fim da avenida como era conhecida. Avenida Rio Branco esquina com Rua Sete de Setembro. Incêndio que destruiu o prédio do jornal O Paiz durante a Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha – No lugar foi construído o prédio da Assicurazioni Generali de Trieste e Venezia.
Anos 40
Anos 50
Cinelândia
A Cinelândia é a região que compreende o início da Avenida Rio Branco ao sul, junto à praça Marechal Floriano Peixoto, onde resistem ainda boa parte dos antigos prédios e é onde ficava, até 1974, o Palácio Monroe, talvez a maior perda de todas sofrida pela antiga Avenida Central.
Acima, detalhes:
Praça Marechal Floriano
À direita, o Palácio Pedro Ernesto, projetado pelo arquiteto Heitor de Mello e construído entre 1919 e 1923.
À esquerda (ao fundo), o monumento ao Marechal Floriano Peixoto, o Palácio Monroe e os edifícios que compõem o entorno do chamado “Quarteirão Serrador” (popularmente conhecido como Cinelândia).
É possível notar que o edifício do Cinema Pathé estava em fase de construção (seria inaugurado em 01/10/1928).
Fotógrafo / editor: desconhecido.
Panorâmica
Avenida Rio Branco – Hoje
Hoje, o que temos no mesmo espaço, com exceção dos 10 prédios que resistiram à atrocidade cometida contra o patrimônio arquitetônico carioca, é apenas mais uma avenida, como tantas outras, sem identidade, sem alma e sem graça, alheia como a vida de seus passantes, apressados e ansiosos.
Crime
Na minha opinião, crime é a única palavra que define a atrocidade cometida contra a Avenida Central.
Eu honestamente acho que o que aconteceu com a avenida nas últimas décadas do século passado foi uma atrocidade contra a memória do Rio de Janeiro.
Mas eu também não acho que TODOS os prédios da primeira geração de edifícios da Avenida Central deveriam ser preservados sem exceção. Havia ali muitas aberrações arquitetônicas, é verdade. Alguns edifícios tinham estilo holandês, outros tinham estilo árabe e alguns outros tinham um estilo meio gótico, meio château (ou castelar, imitando castelos, como a casa Mauá), estilos que claramente não tinham nada a ver com o Rio de Janeiro, mesmo o Rio de 100 anos atrás.
Porém a maioria dos edifícios da Avenida Central antiga adotavam o estilo francês beaux-arts, embora tenha se convencionado o uso da palavra “eclético” para enquadrar tal estilo numa intenção claramente depreciativa, partindo, evidentemente, de arquitetos modernistas e seu ódio contra as tradições arquitetônicas clássicas. O fato é que o estilo beaux-arts influenciava a arquitetura de todos os grandes centros da época, de Nova York a Buenos Aires, o que fazia dele um estilo bastante razoável para ser adotado, por ser da época, por ser ocidental e por ser definitivamente, um estilo bonito.
Acredito, sobretudo, que ao menos os prédios mais icônicos deveriam sim, ter sido preservados. A começar pelo incrível Monroe. Também os dois grandes hotéis, Palace e Avenida, com sua tradicional Galeria Cruzeiro, os três grandes jornais, Paiz, Brasil e Commercio, os quatro clubes, Jockey, Derby, Militar e de Engenharia e mais alguns outros pontos que ainda resistem nas memórias dos privilegiados que tiveram o prazer de conhecer um Rio mais autêntico.
Breve texto sobre a demolição dos Hoteis Palace e Avenida
Em 1950 noticia-se a demolição do Palace Hotel, que viria a ser substituído por um edifício de 36 andares, o Marquês de Herval, inaugurado em 1952. Em 1951, ao findar o período Vargas, contabilizam-se entre 15 e 20 prédios demolidos e/ou substituídos por novos (além dos que ficavam nos quarteirões arrasados).
A década de 50 é marcada pelo governo JK. Graças a alta da inflação, ocorre um processo de supervalorização do solo urbano, e paralelamente um processo acelerado de renovação dos edifícios da Rio Branco. Ao final desta boa parte do que era a Avenida Central já havia sofrido grandes transformações, apresentando o maior índice de reconstruções, sendo responsável por 20% dos edifícios existentes hoje na avenida.
Em 1960 a cidade do Rio de Janeiro deixa de ser a capital do país, que é transferida para Brasília, representação de toda a modernidade que o Brasil deseja expor e que passa a exportar atraves de seus arquitetos. Em nome dessa modernidade, marcos importantes para a cidade, como a Galeria Cruzeiro, sob o Hotel Avenida, foram demolidos para em 1961 serem substituídos pelo Edifício Avenida Central, um verdadeira cidade vertical de 34 pavimentos e estrutura em aço, projetado pelo arquiteto Henrique Mindlin. Com o fim do terminal na Galeria, os bondes desaparecem do cenário da Rio Branco, o número de bancos começa a crescer, preconizando uma nova era onde o capital financeiro controla a economia e a Avenida cada vez mais se transforma em um lugar que se frequenta para trabalhar, fervilhando com milhares de pessoas durante os dias da semana e esvaziando-se durante a noite e o período de final de semana. Fonte
“Evolução”
Saiba mais
Detalhes de Alguns Prédios da Avenida Rio Branco
O Globo – Viagem no Tempo na Avenida Rio Branco
Rio de Janeiro Aqui – A Avenida Central
Literatura e Rio de Janeiro – 100 anos de Rio Branco
Estadão – 110 anos da Av. Rio Branco
O Globo – Outras imagens
Alma Carioca – Outras imagens
Rio Primeiras Poses IMS – Outras imagens
Arquitetura Brasileira – Existiu o estilo arquitetônico “Eclético”?
Imagens colorizadas de alguns prédios da Avenida Central
Assuntos Relacionados
O Globo – A demolição do Morro do Castelo
Sonia Rabello – Degradação e Abandono no Rio
Casa Cláudia – Arquiteto restaura hotel histórico no Rio
BBC – Polêmicas e Demolições no Rio
The Urban Earth – O Rio através do Tempo
Rio Web TV – O Rio de Janeiro em 1565
Rio de Janeiro Aqui – Viaje pela história do Rio
O Globo – Corredor Cultural do Rio de Janeiro
Maristela
12 de maio de 2019 as 11:51
Que resgate maravilhoso, Ronaud!! Parabéns pelo trabalho detalhista. Digno de um virginiano. 🙂 Mesmo imaginando que vc não seja. A história, e a evolução da sociedade, contada através das fotos é um registro precioso que poderíamos levar horas conversando à respeito sobre todos os detalhes. Um traço arquitetônico desse período que sempre me chama a atenção são as cúpulas. Buenos Aires preservou muito desse estilo. Que pena que o Rio perdeu essa riqueza. E o pior, em nome de que? Modernidade? Por que não conciliar? Outra coisa, você já assistiu à série do Netflix ” Mr Selfridge”? Ela mostra Londres exatamente no mesmo período, início do século 20, com muitas semelhanças. Ou seja, há 100 anos, aparentemente o Rio estava alinhado com as principais capitais do mundo. E hoje?
Ronaud Pereira
13 de maio de 2019 as 13:24
Maristela! Obrigado pelo comentário. Uma viagem no tempo essas imagens, né. Realmente não tenho nada de virginiano mas um Mercurio em Escorpião / Casa 8, o mercúrio dos detetives hahaha.
Realmente percebi o quanto as cúpulas agregavam certa imponência aos prédios. Mas até um dos prédios que resistiram, do hotel São Bento teve a cúpula removida, não dá pra acreditar.
O Modernismo parece algo legal segundo a mensagem geral que ouvimos por aí, mas cresce a crítica a esse movimento, aqui reuni alguns posts e textos de outros autores sobre o tema: https://www.estilosarquitetonicos.com.br/category/critica-de-arquitetura/
Hoje tanto o Rio quanto o Brasil de forma geral têm suas arquiteturas dominadas por essa visão contemporânea às vezes geometrista e minimalista, às vezes organicista (Museu do “Amanhã”) completamente desprovidas de qualquer sentido ou beleza real.
É uma pena!
Emilia
28 de outubro de 2021 as 18:23
Era “Sympathya” na época. Incrível o prédio. Eu ia tomar suco no Simpatia com minha irmã.
Daniely R Felipe
09 de março de 2022 as 16:59
Por gentileza, gostaria de saber a fonte das imagens da Avenida Rio Branco com os corsos de carnaval.
Ronaud Pereira
09 de março de 2022 as 20:48
Daniely, não tenho as origens exatas das fotos, a maioria delas eu encontrei no fórum skyscrapers e no pinterest, onde já estavam sem indicação de origem e os sites de onde foram retiradas já tinham saído do ar. Tente pesquisar em sites relacionados ao fotógrafo Augusto Malta, no site do Instituto Moreira Salles, ou também no site “brasiliana fotográfica”.
Alberto Maia
28 de julho de 2022 as 9:54
Bom dia. Excelente artigo. Parabéns me instruiu bem sobre esta avenida que tanto me encanta. Sou de São Paulo Guaratinguetá, terra do Presidente que também permitiu que esta obra em 1904 se tornasse realidade. Mas não encontrei a citação de Rodrigues Alves em nenhum momento.