As pessoas, todas, sem exceção, possuem MUITO mais força do que supõe.
Com coragem, força, fé e persistência, todos podemos superar qualquer pessoa ou sistema que nos oprima. Este é, aliás, um dos (únicos) sentidos da vida:
Mudar o que pode ser mudado, e aceitar o que não pode ser mudado.
Porém essas mensagens extremamente coitadistas e vitimistas que se repetem na mídia porque se estabeleceram como verdades inquestionáveis no pensamento brasileiro contemporâneo, acabam tirando a força do indivíduo, na medida em que jogam a culpa da “opressão” em algum agente externo imaterial: machismo, racismo, homofobia, capitalismo…
E nessa sanha acusatória, acabam justamente por perpetuar aquilo que combatem, porque estão mais interessados em apontar culpados, do que em fortalecer os fracos, que ficam esperando que os opressores se sensibilizem, percebam o quanto são malvados e parem de oprimir.
A expressão é antiga: Que esperem sentados, porque de pé vão cansar.
Ou que arregacem as mangas e enfrentem o desafio de viver uma vida mais justa.
Cada caso é um caso, não pretendo aqui partir para a culpabilização da vítima. Mas vai continuar sendo vítima até quando? Quero, de modo geral, dizer que ao se aceitar e se conformar no papel de vítima de ações exteriores, aliena-se também da responsabilidade de ter chegado onde chegou, e de mudar a situação para melhor.
Às vezes, é mais conveniente continuar como vítima.
Porque mudar dá trabalho.
Geny Polanco
23 de julho de 2016 as 17:38
Algo muito intrigante é observar o quanto muitas pessoas oprimem, e quando são enfrentadas, mudam imediatamente para o papel da vítima. E pior que isso , é que ainda encontram pessoas, que mesmo ao tomarem conhecimento dos fatos, ainda lhes dão apoio.