Depois que aprendi a avaliar os CRITÉRIOS dos julgamentos alheios, minha vida mudou drasticamente, porque passei me importar um tanto menos com as opiniões alheias.
Um livro é ruim? Depende do que o leitor espera dele. Quer conselhos para a vida? Quer viajar na imaginação? Quer expandir sua inteligência?
E depende TAMBÉM do que o autor quis com seu livro. Ele quis oferecer uma lição de moral? Ele quis fazer sonhar? Ele quis expandir os limites da língua portuguesa?
Quando as intenções de autor e leitor batem, “o livro é ótimo”, “é o melhor livo que li na vida (mesmo sendo talvez o único)”, “deveria ser leitura obrigatória”, etc. Quando essas intenções não batem, “o livro é um lixo”, “nem sei como consideram literatura”, “vamos queimá-lo em praça pública”.
E assim por diante para músicas, comidas, roupas, arte, pessoas, etc, etc, etc.
O ideal é nem julgar, mas se não resistir a tentação, esclareça seus CRITÉRIOS, para os outros e principalmente para si mesmo, e elimine seu carma pela metade.
Bianca
28 de agosto de 2012 as 21:43
Olá!
Mais uma vez, vc foi fantástico em suas palavras.
Não há dúvidas de que a questão de gosto é extremamente subjetiva…ninguém pensa exatamente igual a ninguém…e que ótimo!
E digo mais, qualquer leitura é válida. Todo livro nos traz algo novo ou nos relembra algo antigo….rs….quem sai de uma leitura da mesma forma que entrou com certeza não leu!!!!!!!!
A leitura nos permite abrir muitos horizontes e fazer viagens inéditas, julgá=las seria um tanto ousado de nossa parte, querer que outros tenham a mesma ideia que nós após uma leitura, é no mínimo desagradável…rs…claro que esta é uma opinião um tanto pessoal….rs…
Beijão!
Ronaud Pereira
29 de agosto de 2012 as 12:32
Muito obrigado 😉
E o pior é que vemos “gente grande” incorrendo nesse erro. Tipo jornalistas e críticos de jornais e revistas se perguntando e especulando “por que tal livro faz tanto sucesso”. Simples entender esse questionamento: Estão pautando o agrado (julgamento positivo) geral pela obra com base nas próprias expectativas. Nem se conscientizam (ou fingem não saber, pra ter assunto rs) que é natural que quem já leu muito adquira expectativas diferentes e mais refinadas de um livro em relação ao povão que lê um ou dois livros por ano – quase sempre os “best-sellers”.
Realmente é desagradável, ou infantil adotar essa postura, já que não precisamos ser gênios pra percebermos a infinidade de expectativas – por parte de público – e de intenções – por parte de artistas – que se confrontam no segmento editorial e outros segmentos…
…apesar de nós mesmos volta e meia nos pegarmos cedendo à tentação do julgamento 🙂
Um abraço!