Tava aqui num surto de filosofice, pensando no quanto a teoria do Big Bang é tão paradoxal e incompleta para explicar a origem da existência quanto a ideia do Criacionismo religioso é fantasiosa e personificada.
O universo está comprovadamente em expansão, do que se pode deduzir que há um bom (e longo) tempo atrás todo o universo esteve concentrado no espaço de uma bolinha de sinuca. Bom, ao menos foi isso que eu li em algum livro sobre o tema cujo nome não lembro.
Sim, segundo essa teoria, toda a massa desses bilhões de estrelas gigantescas já esteve condensada num espaço tão minúsculo quanto o de uma bola de sinuca (e os átomos que hoje nos formam também estavam lá, imagine o aperto).
Até que ela explodiu e “fez-se a luz”.
Pra mim é tão difícil de acreditar nisso quanto acreditar que Deus criou tudo estalando os dedos durante seis dias com o direito auto-concedido de um descanso no sétimo dia 🙂
Se o universo inteiro já esteve condensado em poucos centímetros quadrados, pode-se surgir com várias questões, como: De onde esse ponto de energia e matéria surgiu? Espontaneamente, do nada? Como que o nada criaria uma bomba-relógio que no futuro daria origem a um planetinha e seres improváveis como nós (sem contar possíveis outras civilizações universo afora)? O que havia em volta desse núcleo fervilhante?
Ou será que o Universo sempre existiu? É possível um “sempre” sem começo e, naturalmente, sem fim?
Questionamentos assim me fazem compreender perfeitamente porque o povo prefere adotar o criacionismo como ideia pessoal de Criação 😉
A única certeza que tenho a respeito disso tudo é que todas as chances apontavam para que nada existisse. Se antes havia o nada, e o nada era sem vida, ele não seria capaz de criar algo. De modo que não era para o universo existir. E mesmo com o universo existindo, a probabilidade de um planeta com oceanos e atmosfera estabilizar sua órbita em torno de uma estrela pequena numa distância tal que permitiria um clima estável era remotíssima. E mesmo que esse planeta alcançasse uma condição improvável assim, mais improvável ainda seria que um grupo de moléculas na superfície desse planeta se unissem formando células improváveis que começariam a se reproduzir freneticamente e evoluir até infestar o planeta inteiro com vegetais e animais. E mesmo que esses animais improváveis surgissem num planeta improvável de um universo improvável, tão mais improvável seria um grupo desses animais começasse a raciocinar, falar, criar, progredir e criar uma sociedade surreal como a nossa.
Mesmo sabendo que o conceito de um deus criador de tudo o que há é simplório demais para explicar isso tudo, assumir que ele não existe, ou que não existe nada parecido que tenha principiado toda essa sequência de contrariação às improbabilidades, me soa um ato de muita coragem.
Imagem: http://ssscott.tripod.com/BigBang.html (a página foi removida)
Sibila Sabrina
14 de junho de 2012 as 7:49
Olhe… dá um nó danado isso. Ontem, assistindo a TV Escola um documentário sobre Darwin, descobri algumas coisas que desconhecia. Como o fato dele ter passado 20 anos com sua teoria engavetada por medo de “desbancar” Deus e toda a consequência que isso lhe traria (não à toa na época). Mas daí como uma outra pessoa chegou no mesmo caminho que ele, ele se juntou a ela e lançaram a teoria da evolução… (porque ele não era bobo de ser desbancado por outra pessoa, depois de tanto tempo de estudo hehehe) e eles “desbancaram” Deus… =) É engraçado, porque ele destrói essa coisa dos “7 dias”, mas me levou nos poucos minutos que assisti a um novo mundo de possibilidades, que dentro da minha cabeça, ele fez mais é corroborar com a evolução e criação divinas. Tem umas simbologias violentas no criacionismo bíblico, mas sei que não tenho a dimensão delas plenamente, teorizo algumas, mas não sei se de fato são como penso… mas tá tudo ali, tão simbólico que chega explicar também, esse atalho e reducionismo de crer que tudo se originou em seis dias, com o devido descanso no sétimo…
Ronaud Pereira
14 de junho de 2012 as 12:40
Claro, claro, claro. Essa simbologia existe mesmo. O livro O Símbolo Perdido fala bastante sobre várias dessas simbologias bíblicas (não da criação, mas de outros aspectos bem interessantes). A torá judaica, composta pelos primeiros livros bíblicos, é levada em conta como puro simbolismo na cabala. Curioso que os cabalistas entendem bem essa simbologia. Porém os cristãos de modo geral levam-na ao pé da letra, e é sob esse aspecto que comentei.
Hoje sabemos que Darwin desbancaria um Deus personificado. Mas não desbancaria um princípio criador como ao que procuro chegar aqui. Os cientistas céticos me perdoem, mas não posso acreditar que o nada criaria algo “do nada” espontaneamente rs
LuanaReis
28 de junho de 2012 as 16:37
Olha, eu acredito com plena convecção no criacionismo. Existe um Deus unipotênte, uniciênte e unipresente que existe e sempre existiu, e foi atrave´s se Suas mãos que o universo foi criado, foi através de Suas mãos que vx foi criado.
Deus é DONO de tudo e de todos, é Ele qume cuida de vx qndo esta dormindo, trabalhando, é Ele qm cuida da sua familia, de todos nós. Deus criou o Mundo em apenas 06 dias e no setimo descansou, (Deus não descança colega, o sentido aqui é que Deus consagrou o 7º dia da semana e se fez como exemplo, ) nós humanos devemos separer um dia da semana pra Deus ( domindo), não que isso seja ou esteja estipulado, mais vx deve ter um dia onde a maior prte do tempo seja pra Deus, é lógico que vx deve separer um tempo pra Deus todos os dias das semana…
Mais o que eu kero dizer é que não adianta fikar se iludindo, ou fikar tentando axar explicações humanas pra criação do mundo. Vx esta perdendo tempo.
Pense nisso