Mundo triste esse nosso…
Antigamente era hábito vizinhos visitarem-se mutua e frequentemente, tomar aquele cafezinho e botar as fofocas em dia.
Hoje isso acontece bastante, ainda, e espero que tal hábito continue e até aumente.
Porém em alguns lugares, principalmente nos grandes centros, muita gente se sente sozinha, e costuma compensar essa solidão, ou vazio, consumindo.
É o consumo como terapia. Muita gente cheia de amigos também o pratica 😉
De onde, colocando-me brevemente no lugar de um comerciante qualquer ao ler este texto, entendi que na verdade, muitos e muitos consumidores dos mais variados produtos nem sempre vão até a loja em busca DO PRODUTO, e sim em busca de alguma atenção, de contato humano, essas coisas.
No fundo, são pessoas carentes. Só querem um pouco de atenção e reconhecimento.
Se eu escrevesse isso ONTEM, o escreveria num tom de recriminação, como se fosse pecado mortal querer um pouco de atenção.
Hoje, dois fatos inusitados me amoleceram o coração 🙂 e ao analisar esse tipo de situação típica do consumismo contemporâneo, concluo concordando com o autor do texto que não custa nada para empresários, vendedores e atendentes humanizarem um pouco o ambiente comercial.
No final das contas, somos crianças grandes implorando por um pouco de atenção e – desculpem o pieguismo – por um pouco de amor!
Mundo triste esse nosso… no qual até AMOR nos vemos obrigados a buscar nos supermercados e shoppings da vida 😉
laurita Conceição da Silva
13 de março de 2014 as 13:27
Amei seus textos estão me ajudando muito ate em sala de aula!
Muitas vezes em nossas vidas, deixamos quem amamos de lado e vamos em busca do consumimo, para preencher algo que só os humanos conseguem preencher………….