A leitora Claudia me indicou este vídeo abaixo e achei que ele tem tudo a ver com o tema deste site.
Eu já conhecia Jill Bolte Taylor quando traduzi este texto sobre sorte. Ela é pesquisadora e neuro-cientista em Harvard. Sofreu um derrame anos atrás e foi testemunha de uma experiência única onde percebeu o próprio cérebro se desativando pouco a pouco, o que lhe proporcionou uma experiência de expansão de consciência narrada em detalhes no vídeo abaixo.
Mas vê-la narrando a própria experiência é muito mais interessante e intrigante. Chega a ser engraçado uma pessoa tão inteligente passando por uma situação assim delicada. A percepção é beeeeem outra. Nada de drama e desespero, e sim uma auto-análise acurada sobre o que se passa consigo mesma.
Gênio é gênio.
Surpreendente!
Para ver as legendas, clique e escolha nosso idioma em “view subtitles”, abaixo do vídeo.
(e muito obrigado, Claudia)
Carla de Castro Maia
10 de novembro de 2009 as 18:36
Assisti Jill Bolte Taylor na Oprah onde ela contou, durante o programa inteiro, sobre o derrame e os 8 anos de recuperação. É realmente fascinante. É uma pessoa cheia de vida, alto astral e muito espirituosa. Apesar de ser um fato trágico, o tempo inteiro ela fala da experiência com muito humor. A alegria dela é tão visível que contagia. Já fiquei fã na época.
Maristela Moura
14 de novembro de 2009 as 15:55
Caríssimo Ronaud,
Li esse livro recentemente que me foi dado por um amigo. Li num momento em que meu filho estava na UTI em função de um acidente de carro com traumatismo craniano e claro, derrame.
O objetivo do meu amigo foi plenamente cumprido. Minha esperança na cura total do cérebro do meu filho ficou muito mais forte após a leitura desse livro. Uma coisa é ler algo por ler, ou pelo prazer. Outra coisa é ler e se apegar na experiência de alguém que já passou por experiência semelhante, tendo isso como um dos poucos fios que nos dão sentido à vida. Além da nossa fé.
Alguns capítulos foram perfeitos e se encaixaram como uma luva para o momento.
Nosso cérebro ainda é uma caixa preta, apesar de toda a pesquisa das neurociências. Uma coisa simples, que ela explica é falar devagar com quem passou por lesão cerebral. Paciência e compreensão para saber que o ritmo de um cérebro lesionado é diferente do de um cérebro com todas as conexões perfeitas.
Hoje meu filho está na fase da reabilitação, reaprendendo cada uma das funções básicas, graças à fisioterapia e outras tantas ferramentas terapêuticas. O livro da Jill foi fundamental nesse processo!
Que maravilha que ela está perfeita para contar como foi sua trajetória e nos trazer esperança!
Muito bacana esse post!
ronaud
15 de novembro de 2009 as 12:16
Maristela
Diante de uma experiência tão forte como a que você e seu filho passaram, eu fico sem palavras. Acompanhei o seu relato à ocasião do acidente, em um post no seu blog.
É reconfortante saber que a mensagem certa foi parar em suas mãos na hora certa. Nessas horas, nossa única arma é crer.
Obrigado pela visita e (muito) boa sorte com seu filho!