Agora vai!

Agora vai!

Aviso: A magia de que trato aqui é aquela relacionada ao misticismo, e não, aquela relacionada com apresentações de mágicos com suas belas assistentes, as quais não passam evidentemente de truques de ilusionismo.

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Magia, feitiçaria, mentalização, oração… Há quem considere essas questões como ilusões e como crendices típicas de mente crédulas.

Mas há quem tenha uma veia mística e não só acredite, como experimente feitiços e rituais mágicos.

Estou dentro desse segundo grupo, muito embora somente dentro do campo especulativo. Já não me atrevo a fazer magias de qualquer tipo. E já explico por quê.

Já comentei muito aqui neste site sobre a lei da atração, que é a base de toda a ação “mágica” e também sobre seus desdobramentos como sincronicidade e o que eu chamo da mecânica espiritual que provê todos os efeitos mágicos.

Por tudo isso, eu já percebi que a magia funciona de fato. Mas chegar até esse funcionamento esperado passa por tantas questões e condições, que mais compensa não mexer com isso.

O que acontece é que de modo geral, toda pessoa possui o seu carma, isto é, o que conhecemos por destino. O destino que uma pessoa vem colhendo ao longo da vida, seja ele bom, seja ele ruim, consiste em tudo que ela veio plantando anteriormente, seja nesta, seja numa vida anterior. E aqui chegamos à questão fundamental da magia. Nenhum feitiço vai alterar, nem pra melhor e muito menos para pior o carma de NINGUÉM.

Essa é uma lei imbatível.

E ela torna delicada o uso da magia. Porque a maioria das nossas intenções mágicas visa algum benefício pessoal, o qual tem grande chance de prejudicar, de alguma forma, outras pessoas. E quando a ocorrência desse prejuízo alheio é certa, e a pessoa em questão NÃO MERECE tal prejuízo, a magia simplesmente não vai funcionar.

Raríssimos feitiços baseados em egoísmo e vaidade vão funcionar, a não ser que a pessoa a ser prejudicada valha menos ainda que o tal mágico e mereça o eventual prejuízo, seja financeiro, emocional ou de saúde. Nesse caso, eles se merecem 😉 (e o final dessa história não vai prestar)

Quando as pessoas envolvidas na magia não merecem o eventual prejuízo, a tendência é que o efeito retorne para a pessoa que a produziu. Aconteceu comigo. Há muitos anos atrás, entrei num conflito com uma pessoa. Como a coisa não se resolvia, escrevi o nome dela num papel e queimei. Coisa besta e APARENTEMENTE inofensiva que ouvi alguém comentar anteriormente e que lembrei na ocasião. A intenção era que ela sumisse. Aí é que a coisa piorou. E só foi se resolver depois de parar na justiça. Para mim a lição foi claríssima e foi o que bastou para eu NUNCA MAIS ter apelado para essas coisas.

Recentemente, observei um efeito semelhante com uma conhecida. Ela é adepta desse círculo ocultista e enfrentava um conflito com outra pessoa. Como a coisa não se resolvia, resolveu jogar pó de sumiço na cadeira onde essa pessoa sentava. Aconteceu o óbvio, quem tem sumido há meses do local foi quem apelou pro pó de sumiço, devido a problemas financeiros, profissionais e até de saúde.

Coincidência? Quem poderá dizer.

Quanto mais rezo…

A magia está sempre envolvida sob uma aura de mistério como se fosse algo restrito para poucos escolhidos. Mas isso é subterfúgio para quem “vende” esse conhecimento e que serve para justificar quando a coisa não funciona: “Não funcionou porque você não estudou o suficiente”, é o que dizem.

Mas não há mistério algum. Há muitos livros sobre a lei da atração atualmente e todos tratam basicamente dos fundamentos da magia. O que acontece é que esses livros tratam da obtenção dos efeitos desejados de forma essencialmente mental. Mas a magia vai além e oferece e sugere instrumentos e rituais que, se bem realizados, podem ajudar a fortalecer a ação mental cuja intenção se espera realizar.

Já comentei aqui, aqui e aqui sobre a possibilidade sempre grande de que a lei da atração não funcione com você, independente se você trilhar o caminho mental ou se fizer uso de rituais mágicos aprofundados. E a razão para suas magias, ou intenções, ou orações não se realizarem é sempre a mesma: Se for pra passar por cima dos outros, não vai funcionar. E a chance dessa energia toda canalizada voltar para você e piorar sua situação é sempre grande. Por isso se diz que quanto mais se reza, mais assombração aparece.

Se mexa!

Sempre apelamos para a espiritualidade quando não vemos mais saída pelos meios práticos e objetivos. Ao menos assim deveria ser. Se sua magia não está funcionando, também vale a pena refletir se não é mais fácil ir lá e fazer a coisa acontecer. Eis um bom motivo para suas magias e simpatias não funcionarem com você. A vida não nos deus braços, pernas e inteligência à toa. É pra usar.

O uso da magia e da intenção mental através de meditações, mentalizações ou orações só se torna válido a partir do momento em que não se tem mais o que fazer. E aqui sempre cabe mais uma reflexão: Se não há mais o que fazer porque fazer alguma coisa prejudicaria alguém, então apelar para a magia, ou mesmo para Deus através de orações, também não vai adiantar. A sugestão aqui é aceitar sua condição, ao menos momentaneamente até que os ventos da vida mudem de direção.

Se não há mais o que fazer e sua intenção não prejudicará ninguém, então sim, finalmente, você pode ir na fé que suas montanhas serão removidas.

Por aí se observa como são poucos os casos em que o uso da magia, do poder da intenção e das orações podem ser usados.

Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Êxodo 20: 7

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E assim o ocultista percebe facilmente porque a maioria das suas magias não funcionam; assim percebe também o místico porque suas mentalizações não são realizadas pela lei da atração; e assim percebe o cristão, por fim, porque Deus e os anjos não atendem suas orações.