O terceiro mandamento bíblico diz: 

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão” Êxodo 20:7

Desde minha infância, quando comecei a aprender essas coisas, achava esse mandamento o mais inusitado, porque me soava muito supérfluo. Ora, não matar, ou não dizer falso testemunho, ou não roubar, são orientações muito mais objetivas, evidentes e necessárias. Por que Deus se importaria tanto em chamá-lo? Estaria sem paciência? Que mal haveria em chamar por Ele em vão?

Pois bem! A interpretação mais comum deste testamento se resume ao respeito. É um mandamento que diz que devemos respeitar o nome e a santa atenção do criador. Jusqu’ici tout va bien!

Mas há outra interpretação que me soa muito mais lógica e tão especialmente necessária quanto não matar ou não roubar. Eu diria que este mandamento nos orienta a não clamarmos por Deus pedindo por milagres para a realização de coisas que nós mesmos podemos fazer.

Para mim, é muito mais um mandamento sobre atitude e coragem (porque a fé, sem obras, é morta), do que sobre respeito.

Se eu fosse traduzir esse mandamento para um vocabulário atual (e catarinense), ficaria mais ou menos assim:

Coisa mais quirida do Pai, pára de ficar Me enchendo o saco por causa dessas suas picuinhas. Te vira, meu filho amado!

Aja!

Aja!