Está vendo este espelhinho redondo da imagem ao lado? Então, ele tem uma história curiosa, que creio ter a ver com a lei da atração.
Há 6 anos eu estava reformando meu predinho de kitnets em Itajaí. No banheiro de uma delas, havia um espelhinho redondo que eu havia encontrado, usado, por meros 30 reais. Ele encaixou bem na parede, deixando à mostra uma tomada que já existia ali antes da reforma, e era bonitinho, dava uma graça especial pro banheiro.
Uma das minhas alegrias nessa vida de dono da pensão é ver meus espaços bem feitos e organizados.
Pois bem, certo tempo depois, um inquilino suspeito fugiu, levou um carrinho de mão que estava guardado num canto do prédio, e levou o botijão de gás da kitnet (que eu não empresto, mas por uma série de fatos, acabou ficando ali), levou também uma bomba de pulverizar veneno no mato.
Fiquei bastante indignado quando percebi o roubo.
Mas fiquei desolado mesmo quando, pouco depois, ao adentrar na kitnet desocupada pelo ex-inquilino ladrãozinho, notei que ele havia levado também meu espelhinho redondo.
Poxa, amigo ladrão! Um gás, uma bomba pulverizadora… tudo bem, são itens de valor. Usar o MEU carrinho de mão pra roubar esses itens, foi canalhice. Mas até aqui, Deus tem mais pra dar.
Agora, você levar o MEU ESPELHINHO REDONDO que se encaixou tão perfeitamente e deixou o banheiro tão perfeitinho, me deixou muito chateado.
#xatiado
Agora veja que curioso, amigo(a) leitor(a). Meu passatempo preferido é contar para conhecidos os absurdos que meus inquilinos cometem. E eu contei este episódio do ladrãozinho que levou até o meu espelhinho que tinha se encaixado tão bem naquele banheiro, para várias pessoas, sempre relevando os outros itens que roubou, mas lamentando sinceramente a maldade de ter levado até um espelho, cujo valor era irrisório.
Algum tempo passou, até havia substituído o espelho por um retangular, colocando uma tomada de sobrepor mais à esquerda ali naquele espaço.
Até que um belo dia, minha mãe vem me visitar, e me traz uma luminária que minha avó não queria mais usar, e junto da luminária, um espelhinho redondo, que, disse ela, não se encaixava em nenhum lugar da casa dela, para ver se eu queria, e que era IGUAL ao que o rapaz me roubou.
Veja você, amigo(a) leitor(a).
Eu lamentei tanto o roubo do espelhinho, e fixei ele de tal forma na mente, que ele acabou aparecendo novamente na minha vida, da forma mais espontânea e inimaginável. Certamente não é o mesmo, mas é igual ao espelho roubado.
Quando é que uma mãe aparece do nada doando um espelhinho redondo?
Pois é, a minha apareceu.
Eu contei essa história inteira para ilustrar que, quando de fato fixamos algo muito claro e específico na nossa mente, esse objeto de desejo tende a realmente se manifestar.
A lei da atração é uma realidade e perdemos muito ao não utilizá-la, seja por displicência ou por não sabermos o que queremos da vida.
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