Resenha divulgada
Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer: um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. Assim o livro Comer, Rezar, Amar surgiu, como um relato pessoal sobre o ano em que viajou ao redor do mundo em busca de sua recuperação.
- Editora: Objetiva
- Autor: ELIZABETH GILBERT
- ISBN: 9788573028928
- Origem: Nacional
- Ano: 2008
- Edição: 1
- Número de páginas: 342
- Acabamento: Brochura
- Formato: Médio
Minha opinião sobre o livro Comer, Rezar, Amar
Esta leitura foi uma agradável surpresa. Fiquei sabendo de Comer, Rezar, Amar, após ver esta apresentação da autora Elizabeth Gilbert no incrível TED. Liz Gilbert tem o dom de prender a atenção e comover, seja palestrando, seja escrevendo. Pode ser um equívoco meu, mas senti que Liz é aquele tipo de pessoa LINDA em todos os sentidos. Me tornei fã da moça.
O livro Comer, Rezar, Amar consiste nas memórias da autora, que viajou por três países – Itália, Índia e Indonésia – por um ano para tentar se reencontrar. Com sua vida toda debilitada após um árduo processo de divórcio, sentiu que precisava de um tempo para se reestabelecer – e mais que isso, se renovar como pessoa. Decidiu rumar à Itália para aprender a sentir prazer através da comida e para aprende italiano, idioma pelo qual sempre se sentiu atraída. Na Índia se concentrou em sua espiritualidade, praticando meditação e buscando um auto-conhecimento mais profundo. Em Bali, na Indonésia, tinha a intenção inicial de se preparar para voltar aos Estados Unidos, mas pelas curvas do destino, encontrou o amante de seus sonhos por lá e aprendeu não só a amar mais autenticamente, como aprendeu a se deixar ser amada.
É justamente esse tom romanceado, aparentemente natural, que atribui ao livro essa qualidade tão magnética. Parece que Liz está conversando com você. E não é só isso. A autora é de uma sensibilidade mental refinadíssima e ora nos comove com suas experiências tão bem retratadas com suas palavras, ora nos faz rir com seu aguçado senso de humor.
Se você é uma pessoa prática e objetiva e vive satisfeita com a própria vida, talvez a história do livro Comer, Rezar, Amar não lhe interesse. Por outro lado, para aqueles que tem uma cisma com essa vida, de querer entendê-la, de querer entender-se, de ansiar por refletir sobre a própria existência, e vive assolado(a) por dúvidas de todos os lados, provavelmente se identificará com a autora e encontrará nos relatos de Elizabeth Gilbert uma infindável sequência de grandes momentos, emoções e uma profunda busca espiritual. E se identificará profundamente com tudo, como foi o meu caso.
Apesar do sucesso do primeiro livro de Liz, ela foi um pouco criticada pelos telequituais pelo modo supostamente fútil com o qual atravessou sua crise existencial. Comparavam-na com uma maioria de indivíduos pobres que não poderiam dar-se ao luxo de semelhante saga. Particularmente, acho esse policiamento um tanto mesquinho, ou seja, ninguém pode fazer mais nada de supérfluo enquanto houver pobres no mundo?
Enfim, foi um dos livros que li mais rapidamente. É uma experiência curiosa para quem lê com certa frequência, deparar-se ora com livros cuja leitura se arraaaaaaaasta e não termina nunca, ora com livros tão a ver conosco, que a leitura segue tão rápida que faz com que sintamos uma certa frustração por o livro acabar tão rápido.
Comer, Rezar, Amar ganhou uma versão para o cinema, com Julia Roberts no papel principal.
Christiane
23 de abril de 2010 as 12:43
Ola, tenho dois blogs (www.ociocriativo.blogspot.com)e sempre coloco um resumo do livro que li e o que achei, estou lendo este livro agora, estou gostando.
Colocarei um link para esse site achei interessante.
Valeu
Chris
ronaud
24 de abril de 2010 as 1:46
Ok Chris, obrigado!
raph
28 de setembro de 2010 as 15:42
Legal, ainda não li o livro, então vou esperar pra ver o filme, e quem sabe ler o livro após… Mas com tanta gente falando bem dele, deve ser uma leitura agradável, no mínimo 🙂
Abs
raph
ronaud
28 de setembro de 2010 as 18:00
Sim, Raph, um livro que mistura viagens, novas culturas, espiritualidade e amor de forma inteligente é sim, no mínimo, agradável.
Renata
27 de fevereiro de 2011 as 19:18
Filmes assim como livros, acredito eu, precisamos estar em sintonia para que possamos assimilar as mensagens, muitas delas subliminares, que exijem uma dosagem de sensibilidade e vivência, assisti ao filme ontem e achei magnífico, justamente por estar em sintonia com algumas questões, uma das frases que me chamou a atenção dentre muitas, foi sobre ter filhos, onde a amiga de Liz diz”Ter um filho é como fazer uma tatuagem na cara. Você precisa realmente ter certeza de que é isso que você quer antes de se comprometer.”
Acredito que primeiro precisamos nos conhecer, e fazer essa viagem interna, assim evitamos relacionamentos destrutivos só para não ficar sozinhas(os), gravidez não desejada, só porquê já se tem uma idade e é como se fosse obrigada a ter filhos e assim por diante.
Quem não passa por esses dilemas, por suas escolhas, nem por isso é mais ou menos, simplesmente vive e o importante é viver bem com as escolhas feitas…sem mágoas,sem arrependimentos, culpas e etc.
Parabéns
Milena Borba
29 de maio de 2011 as 21:48
Esse filme comer rezar e amar mexeu comigo, pois tenho 30 anos, estou com muitos dilemas que às vezes temos q analisar, para não errar, mas mesmo assim a muitas cobranças da sociedade do certo e o errado, isso nos frustras, temos que cuidar, pois muitas vezes frustramos por um amor que não da certo, por uma profissão que muitas vezes gostamos e frustramos, pois a muita criticas e que muitas vezes da vontade de sumir… Pois o que o filme mostra é uma frustração da sociedade que coloca em nós contra a parede de que temos que ser como um soldado que vem da guerra, não temos escolhas, podemos escolher mas muitas vezes somos deixado de lado por motivos de sermos compreendido. E quando nos libertamos sentimos a necessidade de voar , voar alto sem olhar para trás do que ficou… Somos seres que precisamos meditar, comer e também temos que ter coragem de amar sem que outros digam, esse não para você. Quem é que sabe disso… vamos ser livres como pássaros, vamos meditar cantar, pois a vida é passageira… Pois estou em busca da minha identidade que é a vida.
larissa freitas
07 de julho de 2011 as 14:53
eu adorei este liro
pra mim el e e tdo de bom !!!!!
ele e muito engraaçado e faz a maior diferença do filme !!!
o filme nao tem anta emooçao
quanto o livro
carolina
31 de julho de 2011 as 19:03
me disseram que este livro é bom de mais ,só tem um probleminha é que eu não consigo achar este livro para ler na intent
Manoela L. C. Fernandes
06 de setembro de 2011 as 18:40
adorei o livro:D
o livro é muito bom…
Danielle
19 de novembro de 2011 as 15:55
Nunca li o livro nem vi o filme, mas posso afirmar que sua resenha despertou-me um interesse…
Michelle Alves Mathias
01 de outubro de 2012 as 14:22
Vi o filme e me encantei, acho que muito de minha vida tinha a ver com algumas passagens do filme, não falo das viagens, mas do estado de espirito que cada viagem proporcionou a protagonista do filme, creio que é um dos filmes que dificilmente esquecerei que vi, gostei muito. Não sabia que existia o livro, adorei saber, vou comprar.
miss demoiselle
14 de novembro de 2012 as 6:06
Ronaud, meu amigo,
Não li o livro. Desejo muito. Vi apenas o filme.
Me sinto nessa fase, exatamente nessa fase. Estou peregrinando e como, rezo e amo de formas diferentes, em lugares diferentes.
Sua resenha é fantástica e só me deu mais vontade de ler. Vou comprar já.
Você disse que provavelmente Liz seja linda em todos os aspectos. Isso me chamou a atenção. Porque também sinto isso em algumas pessoas… que algumas delas são lindas, puramente lindas.
Um beijo
Ronaud Pereira
14 de novembro de 2012 as 13:03
Miss
Como na maioria dos casos, o livro é bem melhor que o filme. Nele a aventura é menos geográfica e mais íntima e espiritual. Sim, pessoas lindas como ela são raras, mas existem, graças a Deus, para não nos deixar perder a fé no ser humano 🙂 Enfim, só posso reforçar que vc leia, acredito que vá gostar.
Um abraço!
Bia Oliver Willows
24 de novembro de 2012 as 1:04
Nossa! Eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas pretendo. Nem o filme eu ainda assisti, por que eu tenho pouco tempo pra mim mesma. Mais é intetressante, me parece interessante… O filme é com minha querida Julia Roberts que lindo!