Somente vermes se sentem felizes diante de um cadáver.
Eu não era um grande seguidor do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, vi alguns vídeos específicos e algumas entrevistas. O assistia com senso crítico, acho que ele acertava em quase tudo, eventualmente em algum ponto de vista eu discordava, mas isso é irrelevante e, afinal de contas, quem sou eu, né?
Respeito muito a trajetória dele, ainda quero ler seus livros.
Evidentemente, como estudioso de astrologia que sou, fico indignado quando seus opositores o chamam de “astrólogo”, para desqualificá-lo. Também me foi surpresa quando vi pela primeira vez, um filósofo do porte dele, reverenciando o cristianismo, referindo-se a Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Ele me ajudou a ver o cristianismo com outros olhos.
Como acompanho bastante as redes sociais, percebia que já há um bom tempo, Olavo frequentava mais e mais os hospitais. Era esperado que mais cedo ou mais tarde, sua saúde não aguentaria e ele partiria. Saber que ele vinha com a saúde debilitada há mais de ano foi o primeiro motivo para eu ficar perplexo com a maldade de seus opositores tripudiando de sua morte, plantando a narrativa que ele morreu de covid.
Agora, depois de ver algumas manifestações de seus opositores sobre sua morte, me dei conta de que estou muito mais triste pelas reações desse povo miserável de espírito, do que pela morte do Olavo propriamente dita. A morte de pessoas idosas e doentes é esperada; a desumanidade de pessoas vivas não é esperada, especialmente daquelas que vivem ENCHENDO O SACO por empatia e sensibilidade; daquelas que enchem a boca para dizer que somente a educação pode salvar esse país. A educação começa em ser educado.
Que grande desgosto a humanidade me dá. A humanidade me deixa triste.
As pessoas têm uma maldade imensa no coração, são amarguradas quando algumas pessoas de quem discordam alcançar projeção. É um misto de ressentimento e inveja internalizada. Debocham e tripudiam para se sentir superiores, como se a morte não fosse lhes pegar também!
Ver a miséria moral e espiritual destes que a Bíblia chamava de ímpios – incapazes de sentir piedade – lembrei de uma frase de Shakespeare que é definitiva:
“Dai a cada um o que merece, e ninguém escapará ao chicote”.
Superioridade Moral
No print abaixo vemos o abismo moral entre Olavo e seus miseráveis opositores:
Chutando cachorro morto
Um tal de Horta, “doutor”, que escreve de forma sofrível, incondizente com seu “doutorado”, fez uma thread no twitter questionando o fato do Olavo de Carvalho ser filósofo. Usou da falácia da autoridade (eu e outros “doutores”), usou de ad-hominem (referia-se a OdC como “astrólogo” e aos seguidores como jumentos) e se contradisse ao dizer que um estudo sério exige toda uma tese de doutorado enquanto fez juízo do Olavo em apenas 8 horas de vídeo, quando seu curso online de filosofia tem quase 600 aulas.
É tão limitado que não percebe que os critérios acadêmicos que usou para julgar Olavo de Carvalho eram imperiosamente desprezados por ele. Talvez Olavo não tenha sido tão filósofo quando a crítica afirma, mas quem são os expoentes brasileiros da filosofia? Tiburi? Chauí? Djamilla? Karnal?
Presumindo que não tenha sido filósofo nos termos acadêmicos, era ao menos um grande influenciador. Por que os sábios doutores não conseguem tamanha influência? Aliás quais são mesmo seus nomes?
O que me conforma é que apesar do grande número de curtidas, nada mais fez do que pregar a já convertidos pelas inúmeras fakes, preconceitos e tentativas de assassinato de reputação sofridas por Olavo. Todos que curtiram ou endossaram a thread, em cujo final comemora a morte do OdC, a usaram para confirmar suas misérias morais e espirituais, e para amenizar a angústia existencial de seus anonimatos e irrelevâncias.
O último tweet expressa claro discurso de ódio “Que bom que sua existência terminou.” Típica das mentes com dificuldade para o pluralismo de ideias.
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