A imagem que as pessoas fazem da realidade é determinada maciçamente pela ficção, e não pela informação.
Se você perguntar assim, “O que foi a Guerra do Vietnã?”, as pessoas formam a imagem da Guerra do Vietnã por filmes, como Apocalipse Now e outros, não por livros de história.
A história só chega à população através da ficção. Só!
Inclusive esta ficção, passa a ser, depois, conteúdo pedagógico.
Em face disto, o poder das discussões ideológicas é quase nulo, porque você está tentando falar com a consciência intelectual, ao passo que toda a imaginação dela já está moldada em sentido contrário, e ela não vai poder abdicar dessa imaginação, mesmo que você a convença – “Ah, mas você demonstrou assim e assim, mas eu continuo VENDO da outra maneira”
Estão entendendo como é que faz guerra cultural? Não é com propaganda ideológica, não é com doutrinação, é com o trabalho da imaginação.
O poder da imaginação sobre o ser humano é tal, que a imaginação domina a vontade em 100%, você só pode querer o que você imagina.
Então vamos supor, você chega num restaurante num país, tipo a Hungria, e pede o cardápio, e o garçom te mostra um cardápio húngaro: “O que o senhor quer?” Não tenho a menor ideia, eu não consigo IMAGINAR o que são estes pratos, nem a forma, nem o gosto deles, então não posso escolher!
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Trecho retirado deste vídeo, via Yuri
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