Tenho acompanhado textos sobre esse tema já há meses e, como já dito, minha opinião mudou muito.
Nesse fim de semana, ouvi uma história interessante de uma amiga relacionada ao tema da educação infantil por parte dos pais. Ela já tem seus 50 e poucos anos e relatou o modo como sua filha tem educado suas netas. E como ela, minha amiga, tem levado “cortes” da filha por “estragar” os netos 😉 .
Sua filha desde que engravidou se propôs a ler VÁRIOS livros sobre as melhores formas de educar as crianças e hoje essa senhora, minha amiga, está perplexa como “a coisa funciona”. E mais, como boa parte daqueles métodos tradicionais de se criar filhos não passam de métodos ineficazes e principalmente, de métodos que atrasam o desenvolvimento das crianças. Fiquei impressionado como ela nos relatou como informação, disciplina e um nível adequado de rigidez foi capaz de fazer com que suas netas se tornassem crianças amáveis e bem comportadinhas desde nenéns.
Então, agora, após a leitura desse texto aqui me ocorreu que, embora a proibição da “palmada educativa” já seja um grande passo rumo à eliminação desse hábito grotesco e atávico, que ainda reside em nosso comportamento, e embora o texto enfatize não a proibição, mas a demonstração de que há sim, formas melhores para se educar nossos filhos, talvez o governo devesse/pudesse ir mais além e promover formas de se educar as pessoas, homens e mulheres, para que se instruam quanto às melhores práticas educativas.
Essa “proibição da palmada” é como uma meia ação. Proibir vai ajudar, mas teria também que mostrar ao povo “o que fazer” ao invés de bater! Penso que é esperar demais apenas proibir e esperar que o povo automaticamente se “iluminasse” quanto ao melhor caminho a se tomar. Ignorância é ignorância, ninguém nasce sabendo, muito pelo contrário, nasce e ainda vai aprendendo tudo errado e, se não vier tudo mastigadinho, o povo até consegue encontrar formas melhores para agir, mas leva mais tempo, e enfim, pode levar uma vida inteira.
Mais uma vez nos vemos encurralados, percebendo sempre mais o quanto a EDUCAÇÃO é fundamental para a construção de uma sociedade melhor. E quanto ao tema aqui lembrado, fica a pergunta:
Já que os estudos psicológicos e comportamentais já encontraram métodos modernos e eficazes para se educar uma criança com bons resultados, por que não dispôr esse conhecimento à população? Por quê não criar reuniões semanais com mães e pais em centros de saúde ou mesmo, em centros educacionais, como escolas e afins?
Carolina Scarpelini
27 de julho de 2010 as 19:34
Esse é o caminho Ronaud.Concordo totalmente.Viu como uma simples atitude do Presidente começou a dar rumo a uma mudança fundamental?!
“NÃO PODEMOS FALAR EM PROGRESSO, ENQUANTO HOUVER CRIANÇAS INFELIZES” EINSTEIN