Impostos são algo controverso. Eles financiam uma série de serviços públicos que todos nós usufruímos em algum momento ou outro. Mas ao mesmo tempo, escasseiam nosso já escasso dinheiro.
Sonegação de impostos é crime.
Um crime definido pelo próprio credor, é verdade, mas enfim, um crime.
Porém é o crime financeiro mais “relativizável” de todos.
Quando você conversa com algumas pessoas que estão lá dentro do governo, pessoas que são testemunhas de como parte considerável (bem considerável) do dinheiro público entra num ralo insaciável de desvio para sustentar luxos da boa vida de políticos – essa elite burocrática que se cria como mato em países semi-socialistas como o Brasil – boa vida esta de jantares caros, viagens caras, posses caras, que nem eu nem você podemos usufruir porque não temos tal renda, dinheiro este que, quando não é desviado, é ridiculamente mal administrado – porque a fonte é inesgotável, então você percebe e entende que sonegar impostos no Brasil é “legítima defesa”.
E há outro detalhe: a classificação equivocada da sonegação como um ato de corrupção.
Ora, se corrupção é a privatização do dinheiro público, a sonegação é o ato contra o confisco (estatização) do dinheiro privado, isto é, do SEU dinheiro.
Sonegar não é corrupção, é legítima defesa, e portanto, jamais poderia ser crime, porque sonegar é ficar com o que é seu, diante da voracidade governamental por dinheiro.
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