1 – Os momentos mais difíceis de nossa vida costumam ser os melhores. São os mais intensos. Durante momentos críticos nos sentimos absurdamente vivos. Temos menos coisas e damos conta do recado do mesmo jeito. Temos menos e somos mais. Com menos recursos, ficamos mais corajosos. Consequentemente, em posições confortáveis nos tornamos covardes e um tanto anestesiados e afastados da realidade.
2 – Toda dificuldade enfrentada corajosamente e inteligentemente tende a se reverter em algum tipo de benefício, quase sempre, financeiro. Talvez você não entenda, mas tenho percebido que sempre há uma forma de capitalizar fenômenos aparentemente negativos. É que tenho visto mais ou menos de outra forma aquele pensamento conhecido: “Enquanto uns choram, outros vendem lenços”. É isso…
3 – Deveríamos ter – e não sei porque não temos – a obrigação moral/espiritual/prática/ou o que for, de encarar as dificuldades e problemas como algo divinamente bom e positivo. Não prazerosamente, mas positivamente. Nós só “nos mexemos” diante das dificuldades. Acho que já falei isso aqui… Às vezes você não passa tanto tempo na vida esperando por uma determinada situação? Então você começa a mobilizar todos os seus recursos para conseguir a tal situação. Não é assim? Então às vezes você fica renegando sua situação inicial, difícil, indesejada, mas não percebe que se não fosse por ela, você ainda seria aquela pessoa inicial, muito mais incompleta do que é hoje, depois que aprendeu tudo que precisou aprender ao trilhar todo o seu caminho em busca de uma situação melhor (seja amorosa ou financeira). É ou não é?
4 – Que a vida é algo tão precioso, tão cheio de possibilidades e aventuras para se viver, e em muitas circunstâncias simplesmente não conseguimos vivênciá-la a fundo, justamente porque estamos muito confortáveis e temos apego ao modo como as coisas ficaram. Tipo, lutamos tanto para as coisas ficarem como estão e então vimos que não era aquilo tudo. Mas agora não queremos abandonar o castelo que construímos…
5 – Eu tenho uma tendência destrutiva para torcer sempre pelo mais fraco. Por isso não posso torcer para times de futebol, assistir ao BBB ou acompanhar qualquer evento competitivo. Queria saber de que RAIO eu peguei esse comportamento tão… loser. Isso sempre me destrói, porque via de regra, o mais fraco sempre perde 😉
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Essas observações acima foram inspiradas por minha atual leitura, o livro Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert, o qual indico fervorosamente a todos, em especial às mulheres que almejam por mudanças na vida.
É um livro lindo e inspirador! Nem todas as observações aqui tem a ver com o livro, mas ele é tão profundo, divertido e emocionante, que me vi em uma espécie de transe reflexivo durante vários momentos da leitura 🙂
-*Vera Luz*-
27 de março de 2010 as 22:08
Olá Ronaud!!
Realmente é assim mesmo, lutamos tanto por tantas coisas que quando conquistamos, nos estagnamos! Mesmo não sendo o que “achavamos” que era, e acabamos nos acomodando com as situações e assim paramos com o nosso progresso, mas também nos entediamos com isso. Essa tendência de lutar pelo mais fraco é mais como defender algo que está perdendo! Mas tudo sempre nos leva mesmo ao aprendizado de um jeito ou de outro. O melhor é perceber quando estamos acomodados, porque quando não estamos atentos, a vida dá um jeitinho de nos incomodar!
Um abraço,
-Vera Luz*-
Leia mais neste link:
http://www.inspiraalma.com.br/alimentando-a-alma02.htm#aa12
Claudia
29 de março de 2010 as 21:26
Ola Ronaud!
Como vc esta?
O livro Comer, Rezar e Amar faz isso mesmo…rs…é como se marcassemos um encontro conosco…aquela coisa de se olhar…de se ver.
Para compartilhar: Tenho observado, sentido e acreditado que acompanhar o movimento da vida (como se fosse uma dança…sem resistencias), ter aceitação, estar em um campo neutro (sem intensidades, sem paixoes, sem sangue pulsando nas veias,) é o ideal, maaaaas, abrir mao disso tudo (que é a Vida, afinal) é tao dificil!!
E assim caminha a Humanidade….rs.
Abraço,
Fique bem!
Marcelo Xavier
15 de julho de 2010 as 12:20
….feliz comentário meu irmão, mas pra simplificar é que demoramos muito a acordar para a VIDA.